quarta-feira, 25 de janeiro de 2017


As Recompensas do Casamento

 

                            Se soubermos listar as recompensas dos casamentos saberemos como fazer para mantê-los, para fazer as pessoas (indivíduos, famílias, grupos e empresas) felizes, para diminuir a taxa de divórcios. Daí a pergunta ser relevante, até fundamental: que é que mantém os casamentos?

                            O QUE MANTÉM OS CASAMENTOS (na minha opinião)

·        O sexo (cuja pressão contrária ou negação causa desestabilização e dor de ausência, plantada pela Natureza como forma de extração de posteridade);

·        O companheirismo, poder falar e ouvir, compartilhar;

·        A acumulação de riqueza, prestígio, fama, evidência;

·        Os filhos (risos e brincadeiras, sentido de responsabilidade, de cuidar de alguém que é dependente);

·        Status socioeconômico enquanto nível superior familiar de existência;

·        Privacidade, independência em relação a pai e mãe, parentes e amigos;

·        Conforto de roupa limpa, comida na hora certa;

·        Segurança para dormir;

·        Cuidados nas doenças, e outros, não quero me estender muito.

Em geral, sendo a Bandeira da Proteção composta de lar, armazenamento, saúde, segurança e transportes, queremos essas coisas. Claro que casar traz uma quantidade enorme de problemas, mas nos casamos até para tê-los e poder resolvê-los, pois como diz o adágio, “esposa (ou marido) é alguém que você arranja para ajudar a resolver os problemas que não teria se não tivesse casado”. Evidentemente nos casamos para ter problemas que preencham nossas existências, que as tornem menos vazias.

Acontece que nunca houve uma investigação exaustiva e terminal do casamento pela Academia, de suas recompensas e de seus problemas. O que houve, isso sim, é o tratamento dele por um ou outro psicólogo mais destacado, mas mesmo assim não na Psicologia (figuras ou psicanálises, objetivos ou psico-sínteses, produções ou economias, organizações ou sociologias, espaçotempos ou geo-histórias dos casamentos) geral do modelo. E é isso mesmo que falta, esse compromisso dos governempresas, e é isso que doravante esperaremos.

Vitória, quarta-feira, 22 de janeiro de 2003.

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