Trombadinhas
da Minha Rua
MORO ONDE NÃO MORA
NINGUÉM
(se morasse, estaria invadindo: não, pago aluguel da parte de cima da casa ao
proprietário, JCG; moramos Silas labrador Pink nose de meu filho Gabriel e eu)
– ao contrário do que podem pensar, não gosto de me evidenciar, mostro porque
não tenho de pedir licença a ninguém.
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Jacaraípe: dezenas de milhares moram aqui,
há milhares de cruzamentos.
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No sentido norte-sul estende-se a Rua Belo
Horizonte, no sentido leste-oeste a Rua Teresina.
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A casa marcada.
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Este sobrado: a pessoa que você não vê aí
sou eu, muito recolhido.
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Não posso dizer “minha rua” porque as pessoas
(fora os muito ricos, que tem estradas em suas propriedades) em geral não as
possuem, mas você entendeu, são as duas ruas que se cruzam, numa das esquinas
ficando o sobrado onde habitamos.
Pois bem, nesse cruzamento de vez em quando
acontecem pequenas trombadas, trombadinhas, quase nunca são das grandes, porém
algumas vez são porradas feias mesmo de um carro apressado chocando-se com
outro também desatento. Ora, semáforos (nome oficial do Código de Trânsito
Brasileiro; os paulistas dizem sinaleira; sinal, farol) existem há bastante
tempo, veja só, há décadas – não perco a esperança de a civilização chegar até
o Brasil, especialmente ao ES, em particular a Jacaraípe. Dizem que ela, a
civilização, é até uma coisa bonita de se ver, não sei, não posso comparar.
Poderiam apreçar, estudar o assunto, colocar.
Claro que de 60 em 60 metros norte-sul e 140 em 140 metros leste-oeste há novo
cruzamento, mas mesmo assim, seria a pacificação, em vez desses constantes choques.
Mas, que dizer? Temos governo.
Serra, segunda-feira, 14 de dezembro de 2015.
GAVA.
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