quarta-feira, 7 de dezembro de 2016


Terroristas

 

O TERROR

Houaiss eletrônico
Adjetivo de dois gêneros
1            relativo a terrorismo
Ex.: ação t.
Adjetivo e substantivo de dois gêneros
2           diz-se de ou pessoa partidária do terrorismo ou que pratica atos de terrorismo
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Bravatas enquanto o Ocidente (inclusive a Rússia) está em silêncio.
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Valentes quanto aos indefesos (inclusive cristãos).
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Covardes usando crianças, são pedófilos.
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Municiados pelos petrodólares ocidentais.

Digo que terrorista é o partidário da doutrina do Terror geral, enquanto instituição permanente; e o ISMO refere-se à doutrina, a super-afirmação do terror, da coação que provoca medo constante ao extremo de pânico.

Quando era criança em Cachoeiro, mamãe metia medo na gente (meu irmão mais novo, ainda mais criança, participava da festança) quando vinham as tempestades com raios e trovões: ajoelhávamos, pegávamos as palhas santificadas de coqueiro (na Semana de Ramos), rezávamos, ficávamos apavorados. Contudo, não se pode dizer que fosse terrorista, ela não superafirmava o terror, só recorria à aflição quando das chuvas torrenciais com raios/trovões, em nenhuma outra ocasião: era eventual, não era constante.

Terrorista é contumaz, teimoso, persistente, faz como programa continuado (pode demorar meses ou anos, mas está ativo – não se diz que um vulcão não é ativo por não estar despejando fumos ou lava, diz-se que “está em inatividade” ou, melhor ainda, que não está em atividade; inativo mesmo é só aquele que parou de vez –, pode voltar a operar a qualquer instante) e como projeto, pensando antes de fazer; não é contingente, não opera ao acaso, o objetivo dele é aquele, vive não apenas ferir quando fizer, mas para ferir permanentemente a mente enquanto o corpo não sofre.

Neste sentido, os que fazem filmes de terror pretendem que eles metam medo não apenas naquela apresentação, mas também ao instituir gênero filmográfico, porisso são terroristas verdadeiros, querem a persistência do medo.

Do mesmo modo os que vendem não apenas a segurança de grades, de fios eletrificados, de lâminas-faca, de vigilância, eles igualmente espicaçam a consciência da insegurança - todos esses são terroristas, são terroristas plenos.

Os da defesa civil não são, porque sua ação é após o fato, só operam quando acontece; e não ficam estimulando a apreensão.

Os militares e os do complexo econômico-militar são, porque não apenas defendem como incitam a esperar as ofensas dos pretensos inimigos: querem continuamente novas verbas acenando para possíveis e nunca tentadas invasões.

Os da farmacologia, da bioquímica, das farmácias obviamente são já ao lançar os remédios, lembrando a possibilidade de adoecermos, especialmente em virtude daquelas de cinco a quinze mil doenças de fundo genético.

TERRORISMO E TERRORISTA

TERRORISMO
A teoria, a doutrina superafirmativa, a ideia de que se pode fazer coisas políticas ou de controle ou de ideologia através do constante terror alheio. Pode ser local, contra os governos do lugar, ou translocal (do tipo do Estado Islâmico).
TERRORISTA
O praticante, aquele que opera, o que aderiu à ideia, o ideólogo, o pregador. Este pode ser ativo (que usa os instrumentos) ou passivo (o que se ausenta, inclusive os planejadores). O planejamento pode ser simples ou complexo (filosófico), os meios podem ser tecnocientíficos ou não, etc.

Enfim, é preciso estudar o assunto.

A começar que quem faz as revoluções nunca é o povo, este está rente à sobrevivência; são sempre as elites, que tem tempo de ócio, de leitura, dentre estas os filósofos-ideólogos, os que podem pensar as justificativas – então, por exemplo, para identificar os terroristas árabes é só mirar os seus ideólogos-filósofos, os que estão por trás, inclusive os dissidentes ocidentais, os que (erradamente) mudaram de lado, compactuaram com o inimigo (não estou dizendo que o capitalismo ocidental está certo, de modo nenhum, pelo contrário, está erradíssimo, ataquei-o a vida inteira). Decepando a cabeça não haverá mais corpomente (é uma pena se chegar a esses extremos de guerra e morticínio, sob intensa e continuada provocação).

Serra, domingo, 13 de dezembro de 2015.

GAVA.

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