Terroristas
O TERROR
Houaiss eletrônico
Adjetivo de dois gêneros
1 relativo a terrorismo
Ex.: ação t.
Adjetivo e
substantivo de dois gêneros
2 diz-se
de ou pessoa partidária do terrorismo ou que pratica atos de terrorismo
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Bravatas enquanto o Ocidente (inclusive a
Rússia) está em silêncio.
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Valentes quanto aos indefesos (inclusive
cristãos).
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Covardes usando crianças, são pedófilos.
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Municiados pelos petrodólares ocidentais.
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Digo que terrorista é o partidário da
doutrina do Terror geral, enquanto instituição permanente; e o ISMO refere-se à
doutrina, a super-afirmação do terror, da coação que provoca medo constante ao
extremo de pânico.
Quando era criança em Cachoeiro, mamãe metia
medo na gente (meu irmão mais novo, ainda mais criança, participava da
festança) quando vinham as tempestades com raios e trovões: ajoelhávamos,
pegávamos as palhas santificadas de coqueiro (na Semana de Ramos), rezávamos,
ficávamos apavorados. Contudo, não se pode dizer que fosse terrorista, ela não
superafirmava o terror, só recorria à aflição quando das chuvas torrenciais com
raios/trovões, em nenhuma outra ocasião: era eventual, não era constante.
Terrorista é contumaz, teimoso, persistente,
faz como programa continuado (pode demorar meses ou anos, mas está ativo – não
se diz que um vulcão não é ativo por não estar despejando fumos ou lava, diz-se
que “está em inatividade” ou, melhor ainda, que não está em atividade; inativo
mesmo é só aquele que parou de vez –, pode voltar a operar a qualquer instante)
e como projeto, pensando antes de fazer; não é contingente, não opera ao acaso,
o objetivo dele é aquele, vive não apenas ferir quando fizer, mas para ferir
permanentemente a mente enquanto o corpo não sofre.
Neste sentido, os que fazem filmes de terror
pretendem que eles metam medo não apenas naquela apresentação, mas também ao
instituir gênero filmográfico, porisso são terroristas verdadeiros, querem a
persistência do medo.
Do mesmo modo os que vendem não apenas a
segurança de grades, de fios eletrificados, de lâminas-faca, de vigilância, eles
igualmente espicaçam a consciência da insegurança - todos esses são terroristas,
são terroristas plenos.
Os da defesa civil não são, porque sua ação é
após o fato, só operam quando acontece; e não ficam estimulando a apreensão.
Os militares e os do complexo
econômico-militar são, porque não apenas defendem como incitam a esperar as
ofensas dos pretensos inimigos: querem continuamente novas verbas acenando para
possíveis e nunca tentadas invasões.
Os da farmacologia, da bioquímica, das
farmácias obviamente são já ao lançar os remédios, lembrando a possibilidade de
adoecermos, especialmente em virtude daquelas de cinco a quinze mil doenças de
fundo genético.
TERRORISMO
E TERRORISTA
TERRORISMO
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A teoria, a doutrina superafirmativa, a
ideia de que se pode fazer coisas políticas ou de controle ou de ideologia
através do constante terror alheio. Pode ser local, contra os governos do
lugar, ou translocal (do tipo do Estado Islâmico).
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TERRORISTA
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O praticante, aquele que opera, o que
aderiu à ideia, o ideólogo, o pregador. Este pode ser ativo (que usa os
instrumentos) ou passivo (o que se ausenta, inclusive os planejadores). O
planejamento pode ser simples ou complexo (filosófico), os meios podem ser
tecnocientíficos ou não, etc.
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Enfim, é preciso estudar o assunto.
A começar que quem faz as revoluções nunca é
o povo, este está rente à sobrevivência; são sempre as elites, que tem tempo de
ócio, de leitura, dentre estas os filósofos-ideólogos, os que podem pensar as
justificativas – então, por exemplo, para identificar os terroristas árabes é
só mirar os seus ideólogos-filósofos, os que estão por trás, inclusive os
dissidentes ocidentais, os que (erradamente) mudaram de lado, compactuaram com
o inimigo (não estou dizendo que o capitalismo ocidental está certo, de modo
nenhum, pelo contrário, está erradíssimo, ataquei-o a vida inteira). Decepando
a cabeça não haverá mais corpomente (é uma pena se chegar a esses extremos de
guerra e morticínio, sob intensa e continuada provocação).
Serra, domingo, 13 de dezembro de 2015.
GAVA.
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