quinta-feira, 22 de dezembro de 2016


Geo-Algébrica de Trocas

 

                            Que a Moeda seja uma Psicologia está claro, pois tudo que é relativo ao humano é psicológico. Assim sendo, ela medeia entre as figuras ou psicanálises, entre os objetivos ou psico-sínteses, entre as produções ou economias, entre as organizações ou sociologias, retratando todo o espaçotempo ou geo-história.Não apenas intermedia as trocas econômicas, senão todas elas. Ao fazer isso denota a troca de IC e o poder.

                            Agora, ela é uma métrica, conseqüentemente geo-números que constroem uma geo-algébrica, uma matriz de vetores, o que nem sempre ou quase nunca é apreciado devidamente. Claro que não estou falando dos que estão “por fora”, como diz o povo, os que nada percebem, mas daqueles mesmos que supõe perceber, digamos os economistas.

                            Como medida, tem um padrão, um sistema de comparações, que em cada país assume a forma da moeda nacional, no Brasil o Real (R$ 1,00), enquanto em cada nação opera de outra forma. O fato de não haver uma métrica universal para as trocas (como existe nas tecnociências o Sistema Internacional de Unidades, SI) econômicas (ou psicológicas, melhor dizendo), diz-nos dos atrasos psicológicos. Não há uma moeda universal, planetária, infelizmente. Parte da razão vem da dificuldade de criar uma Moeda Zero (queira ver, tendo tempo de escrever), com a qual na transição todas as particulares moedas nacionais seriam medidas para incorporação, ou fusão das parcelas nacionais. Outra parte vem da xenodepreciação, ou seja, da depreciação dos estrangeiros. Um preconceito socioeconômico, é claro.

                            Veja que, para ser geo-algébrica, haveria de ser geometria da Moeda e álgebra da Moeda, ou seja, vetores algébricos num espaço. Como vetores, iriam de um começo a um fim, entre o remetente de IC e o destinatário. Contudo, tais vetores não são sempre mensuráveis, no planeta Terra, ou quase sempre não são.

                            Contudo, os vetores são em sua maior parte desconhecidos, PORQUE as informações são sonegadas. Com 60 % ou mais delas sonegadas no Brasil, como compor as equações dinâmicas de transferência?

                            Não estamos tratando da moeda no nível de papel, metal ou números em contas, ou dinheiro de plástico, e sim com os conceitos mais recuados, mais próximos de um entendimento total do dinheiro.

                            Estamos falando duma matriz de incógnitas-equações com bilhões de pontos, falando-se só de indivíduos, sem tocar em famílias, grupos e empresas, entre as pessoas, e do trânsito nos ambientes (municípios/cidades, estados, nações e mundo). As pessoas tentam mensurar, mas não conseguem efetivamente. Sendo assim, só percebem parcialmente o que está efetivamente acontecendo. É evidente que a existência dos bancos centrais e a comunicação deles todos através das supermáquinas ajudou bastante, porém não é o suficiente, dado que não podemos deixar os programáquinas, desapaixonadamente, tratar os elementos da matriz.

                            E é isso que é irritante: que não possamos aprimorar o conhecimento dos seres humanos através das intertrocas, do rápido movimento interativo dos conjuntos. Tudo porque não souberam constituir essa Geo-Algébrica das Trocas, GAT. Com ela e a estatística, mais a referência cruzada e a apuração quanto ao suprimento das falhas, progressivamente teríamos um conhecimento cada vez mais apurado da humanidade.

                            Vitória, sábado, 17 de agosto de 2002.

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