domingo, 25 de dezembro de 2016


Deuses = Doenças

 

                            No volume I, Das Origens à Grécia, na História Ilustrada da Ciência, Rio de Janeiro, JZE, 1987 (original de 1983), Colin A. Ronan diz na página 61: “Perpetuaram os calendários maias, dando especial ênfase ao tzolquin de 260 dias, e montaram um grande provisionamento com sua profissão médica, a qual subscrevia a antiga crença mesopotâmica, segundo a qual as moléstias eram causadas pelos deuses; o tratamento médico era, por isso, um paliativo até que os deuses apropriados pudessem ser persuadidos a efetuar a cura por si mesmos. Os vislumbres de ciência, que tinham aparecido na cultura dos olmecas e dos maias, desapareceram”.

                            Acontece que na Rede Cognata deuses = DOENÇAS = TRAIÇÕES = TENSORES = DIREÇÕES = DEMÔNIOS = DUPLOS = TORÇÃO = TIÇÃO = TESÃO = TENSÃO = TRAMPO = TRAMPOLIM = DÍZIMO = DEZ = TEMPLO = DOMÍNIO = TRIPLO = TOSE = BOSE = JESUS = JOSÉ = JOÃO = DOZE = TREZE = DOIS = TRÊS, e assim por diante.

                            Então, se a Língua Cognata for verdadeira, as doenças seriam mesmo deuses – mas, por quê eu não sei. Que deuses e demônios sejam duplos, duas faces da mesma moeda, é fácil de entender, porém a razão de um templo ser um trampolim para qualquer lugar, nem tanto. Será que as pessoas terão tesão quando estiverem tensas?

                            Em todo caso, acho que o passado está longe de ser simples como imaginaram (imaginamos). Talvez as pessoas tenham sabido de coisas através dos sonhos, ou a idéia das reencarnações seja correta (vazando conhecimentos de vez em quando), ou existam mesmo extraterrestres, sei lá. O fato é que a Língua Cognata começa a mostrar uma variedade de confirmações daqueles desprezados conhecimentos do passado.
                            Vitória, segunda-feira, 26 de agosto de 2002.

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