Deuses = Doenças
No
volume I, Das Origens à Grécia, na História Ilustrada da Ciência,
Rio de Janeiro, JZE, 1987 (original de 1983), Colin A. Ronan diz na página 61:
“Perpetuaram os calendários maias, dando especial ênfase ao tzolquin de 260
dias, e montaram um grande provisionamento com sua profissão médica, a qual
subscrevia a antiga crença mesopotâmica, segundo a qual as moléstias eram
causadas pelos deuses; o tratamento médico era, por isso, um paliativo até que
os deuses apropriados pudessem ser persuadidos a efetuar a cura por si mesmos.
Os vislumbres de ciência, que tinham aparecido na cultura dos olmecas e dos
maias, desapareceram”.
Acontece
que na Rede Cognata deuses = DOENÇAS = TRAIÇÕES = TENSORES = DIREÇÕES =
DEMÔNIOS = DUPLOS = TORÇÃO = TIÇÃO = TESÃO = TENSÃO = TRAMPO = TRAMPOLIM =
DÍZIMO = DEZ = TEMPLO = DOMÍNIO = TRIPLO = TOSE = BOSE = JESUS = JOSÉ = JOÃO =
DOZE = TREZE = DOIS = TRÊS, e assim por diante.
Então,
se a Língua Cognata for verdadeira, as doenças seriam mesmo deuses – mas, por quê
eu não sei. Que deuses e demônios sejam duplos, duas faces da mesma moeda, é
fácil de entender, porém a razão de um templo ser um trampolim para qualquer
lugar, nem tanto. Será que as pessoas terão tesão quando estiverem tensas?
Em
todo caso, acho que o passado está longe de ser simples como imaginaram
(imaginamos). Talvez as pessoas tenham sabido de coisas através dos sonhos, ou
a idéia das reencarnações seja correta (vazando conhecimentos de vez em quando),
ou existam mesmo extraterrestres, sei lá. O fato é que a Língua Cognata começa
a mostrar uma variedade de confirmações daqueles desprezados conhecimentos do
passado.
Vitória, segunda-feira, 26 de agosto de
2002.
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