Banco da ONU
Não
há guerras entre estados brasileiros e muito menos entre cidades. Não há entre
estas porque o estado se sobrepõe, evitando-as, e não há entre aqueles porque a
nação não deixa. Do mesmo modo um pouco mais adiante entre os países, porque o
mundo impedirá.
Evidentemente
há muitas razões para construir um mundo unido, o que vai a ritmo bem lento.
Aliás, eu não esperava ver em vida (seria onde, então?), mas várias nações
estão se juntando em blocos cada vez maiores. Contudo, agora que está acontecendo
estou achando lento demais. Quando não parecia haver chance ninguém ligava;
entretanto desde quando passou a haver, quase todos querem maior pressa – menos
alguns, que resistem (no que talvez estejam certos, talvez errados, talvez
ambas as posições – a soma é zero).
Bom,
para haver um órgão que comece a centralização, ele deve ser fortalecido, ter
sua própria Economia (agropecuária/extrativismo, indústrias, comércio, serviços
e principalmente bancos, coração do sistema), e um lugar seu, fora de Nova
Iorque, onde está a sede atual. Transferi-la a um lugar neutro, conforme sugeri
ao largo da África, onde o Equador se encontrasse com o meridiano de Greenwich
(0,0,0,0 para X,Y,Z,T, longitude, latitude, altitude e tempo zero).
E
aí o Banco da Onu, BONU (em português; em inglês seria BUN, Bank of United
Nations), com representação em todos os países. Esses conflitos estão causando
danos demais, excessivos, intoleráveis, pois quase todos os recursos devem ser
usados para levar a humanidade para fora da Terra e à colonização de outros
mundos.
A
nova racionalidade e o novo sentimento se impõem.
E
essa capital, assim como em Roma o Vaticano é a capital mundial da Igreja
Católica. Sem um lugar seu, uma sede própria definida como tal
territorialmente, sem uma língua sua (que pode ser o esperanto ou outra), sem
finanças independentes, a ONU será sempre refém dos interesses dos grandes, não
representando realmente os povos e as nações. A continuar como está estará
fadada ao fracasso.
Vitória,
quarta-feira, 21 de agosto de 2002.
Nenhum comentário:
Postar um comentário