Problemática Realização, o Ensinaprendizado
de Tensões
Como está
posto nesta série (abordei muito o assunto nas anteriores) em Ensinaprendizado da Escola Simplexa e Instrumentação dos Conjuntos e em Superincremento dos Instrumentos do
Ensinaprendizado na Escola Simplexa, assim como em vários textos, o modo de
ensinar atual é o da caixa/classe, do boxe (o aluno só apanha, não entrega
nada).
TIRADO
DE ‘ENSINAPRENDIZADO’ E DE ‘SUPERINSTRUMENTOS’
SIMPLES.
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SIMPLEXO
(Encontro dos pares).
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COMPLEXO
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Inertes, passivos.
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Passivativos.
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Ativos, criativos.
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Professores.
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Jogo de bate-rebate.
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Alunos.
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GRADE curricular.
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Liberdade curricular.
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Liberdade de perguntar.
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Escaninhos do mundo fechado.
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Fechaberto.
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Abertura em relação ao universo
infinito.
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Dia comportadinho, sem perguntas,
imposto pelo Estado reflexo.
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DIA-E-NOITE, interação e choques.
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Noite que traz as inquietações às
respostas prontas.
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ENSINO.
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ENSINAPRENDIZADO.
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APRENDIZADO.
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Quietista.
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Inquieto.
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Doutrinador em posse das verdades
admitidas.
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Insustentáveis que devem ser
pesquisados.
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O QUE É
OFERECIDO.
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ONDE ESTAMOS ESPREMIDOS E
INSUFICIENTES.
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O QUE NÃO É OFERECIDO.
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ENSINO CASTRADOR DE RESPOSTAS PELOS
PROFESSORES DO ESTADO.
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APRENDIZADO LIBERTADOR PELOS ALUNOS
DO
NESTADO.
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Passado.
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Presente.
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Futuro.
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Quietação pela repetição dos dogmas estatais.
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Equilíbrio inexistente.
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Permissão de manifestar a inquietação diária.
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História.
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GH.
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Geografia.
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Vida da escola.
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Realimentação, feedback.
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Escola da vida.
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Castração, domesticação.
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Revitalização, reinjeção.
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(Proposta dos iluministas tarados de 300 anos passados).
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(Pos-contemporanização das inquietações do mundo em
globalização).
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Dia (tal como entendido pelo Estado fortemente castrador,
imobilizador, repressor).
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Noite (tal como sentida por cada pleiteante a DESEJADA
maioridade funcional).
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GRADE curricular em escaninhos rigidamente estatuídos.
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Infinidade não-curricular que a existência inventa
enquanto dormimos.
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CONFORTÁVEL.
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DESCONFORTÁVEL.
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Quietante.
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Inquietante.
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Calmante.
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Enervante.
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NAPRENDIZADO
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NENSINO
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O N na frente significa opositor, o
contrário.
A caixa de ressonância dos governempresas
domestica no curral-currículo as consciências, transformando GRANDES crianças e
adolescentes em adultos abobados, ausentes, não-vibracionais. Ela ressoa com a
música escolhida pelos estamentais governantes do Executivo, juízes do
Judiciário, políticos do Legislativo e empresários, todos costurados pelas
idiotices dos demente-gogos intelecutualóides (intelectual já é ruim, na forma
dele é pior ainda, cópia da imitação).
A questão PRINCIPAL, fundamental, é dar vazão
aos conflitos e potenciais conflitos resolvendo-os com o elemento central da
racionalidade, a língua-fala-conversa, o di-álogo (coloco deste modo falso para
indicar dois, biunívoco). É trazer para a conversa na Vida da Escola a Escola
da Vida, as pulsações lá de fora, do chamado MUNDO REAL onde as tensões estão
se colocando a todo instante.
Aquelas crianças, pensemos nós, estão se
preparando e sendo preparadas para re-solver, solver de novo, este mundo
extraordinariamente complexo de que não damos conta. Podem elas ser tão
canhestramente ensinadas por respostas prontas e requentadas, se não há
realimentação do ensinaprendizado pelas perguntas independes das respostas
prontas?
Se não há tensão, se não há investigação das
tensões, se o mundo não remete para dentro da Escola geral as perguntas que
estão mudando o tempo inteiro, como aquelas respostas antigas e rançosas, emboloradas,
mofadas vão servir?
Serra, quinta-feira, 01 de outubro de 2015.
GAVA.
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