quarta-feira, 23 de novembro de 2016


Fotos Antigas de Nus

 

Logo no começo da astronomia com Galileu (italiano, 1564-1642, 78 anos entre datas) - quando ele usou em 1609 (fez 400 anos em 2009 e não sei de quem tenha comemorado) o telescópio que construiu com as lentes holandesas e pode ver as crateras e outros detalhes da Lua, e quatro dos satélites de Júpiter -, eram feitos desenhos, não havia outro modo de registrar.

ALGUNS DOS MAIS EMOCIONANTES DESENHOS JÁ FEITOS

http://img.terra.com.br/i/2009/04/03/1157073-8091-atm14.jpg
Essa porqueirinha mudou o mundo.
http://www.fisica.net/giovane/astro/Modulo1/galileu_arquivos/zgalileomoon.jpg
“Lua, redonda Lua, como flutua...”, diria Tom Jobim 360 anos depois.
http://astro.if.ufrgs.br/bib/galileolua.jpg
http://www.if.ufrgs.br/mpef/mef008/aulas_11/Galileu_observacoes_tel_v3_arquivos/image008.gif
Primeira vez que o ser humano observou algo de distinto no universo.

A LUA REDONDA (constatação muito importante)

Luiza
Rua,
Espada nua
Boia no céu imensa e amarela
Tão redonda a lua
Como flutua
Vem navegando o azul do firmamento
E no silêncio lento
Um trovador, cheio de estrelas
Escuta agora a canção que eu fiz
Pra te esquecer Luiza
Eu sou apenas um pobre amador
Apaixonado
Um aprendiz do teu amor
Acorda amor
Que eu sei que embaixo desta neve mora um coração
Vem cá, Luiza
Me dá tua mão
O teu desejo é sempre o meu desejo
Vem, me exorciza
Dá-me tua boca
E a rosa louca
Vem me dar um beijo
E um raio de sol
Nos teus cabelos
Como um brilhante que partindo a luz
Explode em sete cores
Revelando então os sete mil amores
Que eu guardei somente pra te dar Luiza
Luiza
Luiza.
Antonio Carlos Jobim explica a origem da composição - "Ana Luíza foi uma moça bonita que apareceu no Antonio's, num dia que estava chovendo. Ela correu para aquela varandinha do Antonio's. Era uma moça alta, grande, uma grande moça e uma moça grande. Estavam lá Chico Buarque, Carlinhos de Oliveira, uma quadrilha imensa. Chico começou a falar com aquele riso dele, aquelas palavras incríveis e depois a chuva passou e ela foi embora. E ficou o nome. Depois aconteceu que me casei com Ana e mais tarde nasceu minha filha Luíza. E eu fiz uma canção premonitória, aquela "Luíza", boa canção, canção forte. Já me perguntaram se a canção foi feita para ela. Foi feita na casa da Rua Peri, aqui embaixo, a uns 300 metros, e depois Luíza nasceu já aqui na casa da Rua Sara Vilela."

PRIMEIRAS FOTOGRAFIAS

Fotografia

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Fotografia (do grego φως [fós] ("luz"), e γραφις [grafis] ("estilo", "pincel") ou γραφη grafê, e significa "desenhar com luz e contraste"[1] ), por definição,[2] é essencialmente a técnica de criação de imagens por meio de exposição luminosa, fixando-as em uma superfície sensível.[3] A primeira fotografia reconhecida remonta ao ano de 1826 e é atribuída ao francês Joseph Nicéphore Niépce. Contudo, a invenção da fotografia não é obra de um só autor, mas um processo de acúmulo de avanços por parte de muitas pessoas, trabalhando, juntas ou em paralelo, ao longo de muitos anos. Se por um lado os princípios fundamentais da fotografia se estabeleceram há décadas e, desde a introdução do filme fotográfico colorido, quase não sofreram mudanças, por outro, os avanços tecnológicos têm sistematicamente possibilitado melhorias na qualidade das imagens produzidas, agilização das etapas do processo de produção e a redução de custos, popularizando o uso da fotografia.
 
[Parece que há outra, de 1825, ainda vai completar 200 anos]

Depois de tantas voltas, a sugestão é que no início, de 1825 para frente, logo quando os astrônomos começaram a fotografar os céus - temos 20 décadas de melhorias (como as exponenciações a cada 30 anos: seis delas em 210 anos, 26 = 64 saltos nos melhoramentos) e zilhões de fotografias (agora, a todo o momento estão fazendo os nojentos dos selfies) -, pegaram-nos nus, sem qualquer artifício de acomodação, sem qualquer dano causado pelos preconceitos racionais, viram os céus puros, tal como eram antes de entrarem nas teorias consoladoras.

PORTANTO, é importantíssimo observar tais fotografias originais e ver quanto se parecem com as percepções atuais (nem reconhecíamos as galáxias ainda, Edwin Hubble viu a primeira no início do século XX).

NÃO FOI O HUBBLE TELESCÓPIO

Astronomia On-Line
Apenas em 1923 Edwin Powell Hubble (1889-1953) proporcionou a evidência definitiva para considerar as "nebulosas espirais" como galáxias independentes, ao identificar uma Cefeída na "nebulosa" de Andrômeda (M31) e que lhe permitiu estabelecer a distância a essa galáxia.

Isso vale para todos os conhecimentos, em particular para a tecnociência: observar as coisas quando não havia predisposição.

Serra, quarta-feira, 14 de outubro de 2015.
GAVA.

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