Fotos Antigas de Nus
Logo no
começo da astronomia com Galileu (italiano, 1564-1642, 78 anos entre datas) -
quando ele usou em 1609 (fez 400 anos em 2009 e não sei de quem tenha
comemorado) o telescópio que construiu com as lentes holandesas e pode ver as
crateras e outros detalhes da Lua, e quatro dos satélites de Júpiter -, eram
feitos desenhos, não havia outro modo de registrar.
ALGUNS DOS MAIS EMOCIONANTES DESENHOS JÁ
FEITOS
Essa
porqueirinha mudou o mundo.
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“Lua,
redonda Lua, como flutua...”, diria Tom Jobim 360 anos depois.
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Primeira
vez que o ser humano observou algo de distinto no universo.
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A LUA REDONDA (constatação muito importante)
Luiza
Rua,
Espada nua Boia no céu imensa e amarela Tão redonda a lua Como flutua Vem navegando o azul do firmamento E no silêncio lento Um trovador, cheio de estrelas Escuta agora a canção que eu fiz Pra te esquecer Luiza Eu sou apenas um pobre amador Apaixonado Um aprendiz do teu amor Acorda amor Que eu sei que embaixo desta neve mora um coração
Vem cá, Luiza
Me dá tua mão O teu desejo é sempre o meu desejo Vem, me exorciza Dá-me tua boca E a rosa louca Vem me dar um beijo E um raio de sol Nos teus cabelos Como um brilhante que partindo a luz Explode em sete cores Revelando então os sete mil amores Que eu guardei somente pra te dar Luiza Luiza Luiza. |
Antonio
Carlos Jobim explica a origem da composição - "Ana Luíza foi uma moça
bonita que apareceu no Antonio's, num dia que estava chovendo. Ela correu
para aquela varandinha do Antonio's. Era uma moça alta, grande, uma grande
moça e uma moça grande. Estavam lá Chico Buarque, Carlinhos de Oliveira, uma
quadrilha imensa. Chico começou a falar com aquele riso dele, aquelas
palavras incríveis e depois a chuva passou e ela foi embora. E ficou o nome.
Depois aconteceu que me casei com Ana e mais tarde nasceu minha filha Luíza.
E eu fiz uma canção premonitória, aquela "Luíza", boa canção,
canção forte. Já me perguntaram se a canção foi feita para ela. Foi feita na
casa da Rua Peri, aqui embaixo, a uns 300 metros, e depois Luíza nasceu já
aqui na casa da Rua Sara Vilela."
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PRIMEIRAS FOTOGRAFIAS
Fotografia
Origem: Wikipédia, a
enciclopédia livre.
Fotografia (do grego φως [fós]
("luz"), e γραφις [grafis] ("estilo", "pincel")
ou γραφη grafê, e significa "desenhar com
luz e contraste"[1] ), por definição,[2] é essencialmente a técnica de criação de imagens por
meio de exposição luminosa, fixando-as em uma superfície sensível.[3] A primeira fotografia reconhecida remonta ao ano de 1826 e é
atribuída ao francês Joseph Nicéphore Niépce. Contudo, a
invenção da fotografia não é obra de um só autor, mas um processo de acúmulo
de avanços por parte de muitas pessoas, trabalhando, juntas ou em paralelo,
ao longo de muitos anos. Se por um lado os princípios fundamentais da
fotografia se estabeleceram há décadas e, desde a introdução do filme fotográfico colorido, quase não
sofreram mudanças, por outro, os avanços tecnológicos têm sistematicamente
possibilitado melhorias na qualidade das imagens produzidas, agilização das
etapas do processo de produção e a redução de custos,
popularizando o uso da fotografia.
[Parece
que há outra, de 1825, ainda vai completar 200 anos]
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Depois de
tantas voltas, a sugestão é que no início, de 1825 para frente, logo quando os
astrônomos começaram a fotografar os céus - temos 20 décadas de melhorias (como
as exponenciações a cada 30 anos: seis delas em 210 anos, 26 = 64
saltos nos melhoramentos) e zilhões de fotografias (agora, a todo o momento
estão fazendo os nojentos dos selfies) -, pegaram-nos nus, sem qualquer
artifício de acomodação, sem qualquer dano causado pelos preconceitos
racionais, viram os céus puros, tal como eram antes de entrarem nas teorias
consoladoras.
PORTANTO, é
importantíssimo observar tais fotografias originais e ver quanto se parecem com
as percepções atuais (nem reconhecíamos as galáxias ainda, Edwin Hubble viu a
primeira no início do século XX).
NÃO FOI O HUBBLE TELESCÓPIO
Astronomia
On-Line
Apenas em 1923
Edwin Powell Hubble (1889-1953) proporcionou a evidência definitiva para
considerar as "nebulosas espirais" como galáxias independentes, ao
identificar uma Cefeída na "nebulosa" de Andrômeda (M31) e que lhe
permitiu estabelecer a distância a essa galáxia.
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Isso vale
para todos os conhecimentos, em particular para a tecnociência: observar as
coisas quando não havia predisposição.
Serra,
quarta-feira, 14 de outubro de 2015.
GAVA.
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