sábado, 5 de novembro de 2016


Falando do Congresso

 

FALANDO DO CONGRESSO

Século XVIII.
“E, antes ainda, um membro do próprio Senado disse aos seus pares que ‘a confiança do povo nos está abandonando por causa das nossas desarrazoadas demoras’”.
Século XIX.
“Antes dele, um membro do Gabinete já escrevera em seu diário: Embora me custe acreditar na depravação total do Senado, é muito pouca a confiança que tenho na sinceridade e honestidade de grande parcela dos senadores. Na maioria, são reles, mentalmente fracos e inteiramente ineptos para serem senadores. Alguns são demagogos, vulgares... alguns são homens de intelecto acanhado, compreensão limitada e baixo preconceito de partido...”
Século XX.
“’O povo não dá a menor importância – dizia, não faz muitos anos, o autor de uma coluna publicada numa cadeia de jornais, - ao que diz o senador ou o representante comum. A razão de não se importar está em que o povo sabe que aquilo que se ouve no Congresso é constituído de 99 % de ninharias, de ignorância e demagogia em que não se pode confiar...’”

Não é no Brasil, é nos EUA, tirado do livro muito bom de John F. Kennedy, Política e Coragem, 2ª edição, BH, Difusão, 1964 (original de 1955), nas páginas 21/22, posta as citações ao contrário, mostrando que através dos séculos é a mesma coisa pobre e podre, vil, lá como aqui são seres mesquinhos inacreditavelmente distantes de seus povos e elites, orbitando a nébula deformadora do orgulho.

CHARGES DO CONGRESSO (porisso chamei de Estábulo Alto e Estábulo Baixo há quase 40 anos) – são centenas, talvez milhares, as pessoas deveriam reunir num livro de Web.

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Fiz proposta de reduzir o número deles (sem falar em cortar todas essas ajudas – funcionários de gabinete são funcionários de pessoas, não do Estado), diferente da de Clodovil, um senador por estado (27 no total), reduzir os deputados a mínimo de dois ou três por estado, mais as proporcionalidades, a estudar (100 a 150 ou 200 no máximo).
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O Globo, 2015.

Essa palhaçada deles vem desde o senado romano ou antes ainda.

Tem de enxugar tudinho mesmo.

Não apenas em nome do povo trabalhador, de toda a nação, que tem melhor aplicação para esses bilhões (e do STF e Judiciário também, 1,35 % DO PIB em 2016).

Vitória, sábado, 5 de novembro de 2016.

GAVA.

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