Diplomole
e Diplodura
Coloquei diplo-macia como se fosse uma
categoria da diplomacia.
MACIA
E DIPLOMACIA
(dicionário eletrônico Houaiss)
MACIA.
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Adjetivo
1 que
cede à pressão, suave ao tato; brando, mole, tenro
Ex.: <travesseiro m.>
<carnes m.>
2 Derivação: por extensão de sentido.
Brando, suave ao ouvido, à vista, ao
paladar
Ex.: <música m.> <uma
paisagem m. descortinava-se sob a serra> <o aipim estava muito m.,
desmanchava-se>
3 Derivação: por extensão de sentido.
Sem aspereza ou rugosidade; liso,
polido, aveludado
Ex.: <tecido m.> <pele
m.>
4 Derivação: por extensão de sentido.
Pouco íngreme; sem escarpas; suave
Ex.: trajeto m., adequado para
caminhadas leves
5 Derivação: sentido figurado.
Dotado de suavidade, de ternura;
delicado, meigo
6 Derivação: sentido figurado.
Que transmite prazer; que agrada;
ameno, aprazível, agradável
Ex.: no outono as tardes são m.,
porém melancólicas
Substantivo masculino
7 m.q.
maciez
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DIPLOMACIA.
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Substantivo feminino
1 Rubrica: diplomacia.
Ciência, arte e prática das relações
internacionais entre Estados
Ex.: a d. brasileira tem uma longa
tradição
2 Rubrica: diplomacia.
A condução dos negócios estrangeiros
de uma nação, seja diretamente por seus governantes, seja por seus
representantes acreditados em outro país ou órgão internacional
3 Rubrica: diplomacia.
Ciência ou arte de negociar, visando
à defesa dos direitos e interesses de um país perante governos estrangeiros
Ex.: ante o risco de uma guerra,
alguns países tentam resolver a crise pela d.
4 Derivação: por extensão de sentido.
Habilidade para negociar ou tratar
outras pessoas; tato, jeito
Ex.: com d. conseguem-se mais coisas
do que pela força
5 Rubrica: diplomacia.
O conjunto dos representantes
legalmente credenciados de um país junto a um governo estrangeiro; corpo
diplomático
6 Rubrica: diplomacia.
A carreira de diplomata
Ex.: entrou ainda jovem para a d.
7 Rubrica: diplomacia.
A classe dos diplomatas de um
determinado país
8 Derivação: por analogia.
Qualidade de quem possui maneiras
finas, delicadeza de trato
9 Derivação: por analogia.
Qualidade de quem é circunspecto,
grave, apegado a regras de conduta
10 Derivação: por extensão de sentido (da
acp. 4).
Esperteza para realizar bons
negócios; astúcia
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Ciberdúvidas
Quer o Dicionário
Etimológico da Língua Portuguesa, de José Pedro Machado, quer o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa
estabelecem que diplomacia
se formou a partir do francês diplomatie,
nome feminino, derivado, por sua vez, do adjectivo/adjetivo diplomatique. Este vocábulo tem
origem no grego díploma, matos,
nome neutro com o significado de «objecto/objeto duplo, tablete de papel
dobrado em dois» (Dicionário
Houaiss), através do latim diploma,
«papel dobrado, carta de recomendação, carta de licença ou privilégio». O
dicionário de Machado e o Dicionário
Etimológico Nova Fronteira da Língua Portuguesa, de António
Geraldo da Cunha, datam de 1813 a primeira atestação da palavra em português,
mas o Dicionário Houaiss
indica o ano de 1836 para este caso.
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Por si mesma, a palavra diplomacia (cuja
etimologia nada tem a ver com o adjetivo macio) já sugere brandura,
abrandamento, tranquilidade, frieza, firmeza; o abrandamento é aquela qualidade
que afirmei no MCES, Modelo da Caverna
para a Expansão dos Sapiens, ser parte do desenvolvimento das mulheres,
usado por elas para amaciar os homens que voltavam furiosos da guerra de
predação pela grande proteína (o que seria muito perigoso tanto para elas
quanto para as crianças).
MOLE E DURO (duas diplomacias,
de mulheres e de homens, a duplomacia, duplo-macia que doravante deve servir
nas embaixadas e consulados)
DIPLOMACIA FEMININA.
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DUPLOMACIA.
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DIPLOMACIA
MASCULINA.
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De fala, de abrandamento, de conversação,
de amizade, de tranquilização.
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De enfrentamento, de confronto, de choque,
de porradaria, de colisão, de sopapos.
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Diplo-mole.
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Duromole.
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Diplo-dura.
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Cooperação.
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Co-Operação.
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Operação.
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Sociologia.
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Sócioeconomia.
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Economia.
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As
embaixadas - enquanto projeções pontuais da rede do Ministério das Relações
Exteriores -, destinando-se já à partida às relações psicológicas (de figuras,
de objetivos, de economias, de sociologias, de geo-histórias), são MUITO
primitivas, demasiado até, como trem que viesse colocando os dormentes e
trilhos à medida do avanço, sem planejar aonde quereria chegar, como Alice
diante do Gato.
As embaixadas, por exemplo, não balanceiam,
não equilibram, como sugerido acima deveriam proceder. Sequer avaliam
coletivamente em estudo o objeto com que entabularão conversação.
CONVERS/AÇÃO (ato permanente de
com-versar)
FOCOS.
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Avaliação do ponto
focal.
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FOCO NOS AMBIENTES.
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Mundial.
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Nacional.
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Estadual.
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Urbano-Municipal.
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FOCO NAS PESSOAS.
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Empresarial.
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Grupal.
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Familiar.
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Miragem individual (sempre se deve
considerar o não-conhecimento, a ilusão quanto à figura/ser, ao ter, ao estar
e a tudo mesmo).
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Se com estudos já fracassamos, quanto mais
sem eles.
A Chancelaria é profundamente primitiva, pois
é psicologia sem saber que é; e agora com isso de os pseudo-socialistas do PT
abortarem os méritos, pior ainda. Deixam muito a desejar. Como já disse, a
Chancelaria não estuda os custos/benefícios de manter tantas embaixadas no
exterior, na maior parte dos 193 países listados pela ONU, enquanto no mundo
50/50 deveria por princípio mantê-las só em metade.
É lastimável.
Claro que sem saber do MP, Modelo Pirâmide, ela não poderia ser tão precisa. Contudo,
poderia tentar, se esforçar, e não vemos isso, só presenciamos o “vamos deixar
como está para ver como é que fica”.
Vitória, quinta-feira, 11 de agosto de 2016.
GAVA.
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