sexta-feira, 12 de agosto de 2016


Diplomole e Diplodura

 

Coloquei diplo-macia como se fosse uma categoria da diplomacia.

MACIA E DIPLOMACIA (dicionário eletrônico Houaiss)

MACIA.
Adjetivo
1        que cede à pressão, suave ao tato; brando, mole, tenro
Ex.: <travesseiro m.> <carnes m.>
2       Derivação: por extensão de sentido.
Brando, suave ao ouvido, à vista, ao paladar
Ex.: <música m.> <uma paisagem m. descortinava-se sob a serra> <o aipim estava muito m., desmanchava-se>
3       Derivação: por extensão de sentido.
Sem aspereza ou rugosidade; liso, polido, aveludado
Ex.: <tecido m.> <pele m.>
4       Derivação: por extensão de sentido.
Pouco íngreme; sem escarpas; suave
Ex.: trajeto m., adequado para caminhadas leves
5       Derivação: sentido figurado.
Dotado de suavidade, de ternura; delicado, meigo
6       Derivação: sentido figurado.
Que transmite prazer; que agrada; ameno, aprazível, agradável
Ex.: no outono as tardes são m., porém melancólicas
Substantivo masculino
7       m.q. maciez
DIPLOMACIA.
Substantivo feminino
1        Rubrica: diplomacia.
Ciência, arte e prática das relações internacionais entre Estados
Ex.: a d. brasileira tem uma longa tradição
2        Rubrica: diplomacia.
A condução dos negócios estrangeiros de uma nação, seja diretamente por seus governantes, seja por seus representantes acreditados em outro país ou órgão internacional
3        Rubrica: diplomacia.
Ciência ou arte de negociar, visando à defesa dos direitos e interesses de um país perante governos estrangeiros
Ex.: ante o risco de uma guerra, alguns países tentam resolver a crise pela d.
4       Derivação: por extensão de sentido.
Habilidade para negociar ou tratar outras pessoas; tato, jeito
Ex.: com d. conseguem-se mais coisas do que pela força
5        Rubrica: diplomacia.
O conjunto dos representantes legalmente credenciados de um país junto a um governo estrangeiro; corpo diplomático
6       Rubrica: diplomacia.
A carreira de diplomata
Ex.: entrou ainda jovem para a d.
7        Rubrica: diplomacia.
A classe dos diplomatas de um determinado país
8       Derivação: por analogia.
Qualidade de quem possui maneiras finas, delicadeza de trato
9        Derivação: por analogia.
Qualidade de quem é circunspecto, grave, apegado a regras de conduta
10      Derivação: por extensão de sentido (da acp. 4).
Esperteza para realizar bons negócios; astúcia
Ciberdúvidas
Quer o Dicionário Etimológico da Língua Portuguesa, de José Pedro Machado, quer o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa estabelecem que diplomacia se formou a partir do francês diplomatie, nome feminino, derivado, por sua vez, do adjectivo/adjetivo diplomatique. Este vocábulo tem origem no grego díploma, matos, nome neutro com o significado de «objecto/objeto duplo, tablete de papel dobrado em dois» (Dicionário Houaiss), através do latim diploma, «papel dobrado, carta de recomendação, carta de licença ou privilégio». O dicionário de Machado e o Dicionário Etimológico Nova Fronteira da Língua Portuguesa, de António Geraldo da Cunha, datam de 1813 a primeira atestação da palavra em português, mas o Dicionário Houaiss indica o ano de 1836 para este caso.

Por si mesma, a palavra diplomacia (cuja etimologia nada tem a ver com o adjetivo macio) já sugere brandura, abrandamento, tranquilidade, frieza, firmeza; o abrandamento é aquela qualidade que afirmei no MCES, Modelo da Caverna para a Expansão dos Sapiens, ser parte do desenvolvimento das mulheres, usado por elas para amaciar os homens que voltavam furiosos da guerra de predação pela grande proteína (o que seria muito perigoso tanto para elas quanto para as crianças).

MOLE E DURO (duas diplomacias, de mulheres e de homens, a duplomacia, duplo-macia que doravante deve servir nas embaixadas e consulados)

DIPLOMACIA FEMININA.
DUPLOMACIA.
DIPLOMACIA MASCULINA.
De fala, de abrandamento, de conversação, de amizade, de tranquilização.
De enfrentamento, de confronto, de choque, de porradaria, de colisão, de sopapos.
Diplo-mole.
Duromole.
Diplo-dura.
Cooperação.
Co-Operação.
Operação.
Sociologia.
Sócioeconomia.
Economia.

 As embaixadas - enquanto projeções pontuais da rede do Ministério das Relações Exteriores -, destinando-se já à partida às relações psicológicas (de figuras, de objetivos, de economias, de sociologias, de geo-histórias), são MUITO primitivas, demasiado até, como trem que viesse colocando os dormentes e trilhos à medida do avanço, sem planejar aonde quereria chegar, como Alice diante do Gato.

As embaixadas, por exemplo, não balanceiam, não equilibram, como sugerido acima deveriam proceder. Sequer avaliam coletivamente em estudo o objeto com que entabularão conversação.

CONVERS/AÇÃO (ato permanente de com-versar)

FOCOS.
Avaliação do ponto focal.
FOCO NOS AMBIENTES.
Mundial.
Nacional.
Estadual.
Urbano-Municipal.
FOCO NAS PESSOAS.
Empresarial.
Grupal.
Familiar.
Miragem individual (sempre se deve considerar o não-conhecimento, a ilusão quanto à figura/ser, ao ter, ao estar e a tudo mesmo).

Se com estudos já fracassamos, quanto mais sem eles.

A Chancelaria é profundamente primitiva, pois é psicologia sem saber que é; e agora com isso de os pseudo-socialistas do PT abortarem os méritos, pior ainda. Deixam muito a desejar. Como já disse, a Chancelaria não estuda os custos/benefícios de manter tantas embaixadas no exterior, na maior parte dos 193 países listados pela ONU, enquanto no mundo 50/50 deveria por princípio mantê-las só em metade.

É lastimável.

Claro que sem saber do MP, Modelo Pirâmide, ela não poderia ser tão precisa. Contudo, poderia tentar, se esforçar, e não vemos isso, só presenciamos o “vamos deixar como está para ver como é que fica”.

Vitória, quinta-feira, 11 de agosto de 2016.

GAVA.

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