Aonde ir
O Modelo Pirâmide mudou TOTALMENTE
nossas concepções, a começar de mim mesmo.
QUADRADO
DE BASE DA PIRÂMIDE
Figuras
ou psicanálises (ou quem?) Objetivos ou psico-sínteses (ou
por quê?)

Espaçotempo ou geo-história (ou quandonde
ou quê?)
Produção
ou economia (ou com quê?) Organização
ou sociologia (ou como?)
Veja isto.
No primeiro livro da coleção em quatro
volumes de Carvalho, Delgado História Geral, 3ª edição revista, Rio
de Janeiro, Record, s/d, volume I Antiguidade, ele diz na página 17:
“A História é a relação dos
acontecimentos do Passado (...)”.
Como vimos no MP, de modo nenhum pode
ser isso, pois não existe futuro (por decidir) e não existe passado.
PASSADO
É PRESENTE É FUTURO
(está tudo encavalado)
PASSADO
|
PRESENTE
|
FUTURO
|
Não existe mais (as 1070
partículas estão no único pulso do HS Horizonte de Simultaneidades,
espaçotempo de Planck, em 10-44s)
|
Achata tudo na linha finíssima de 10-44
s.
|
Não existe ainda, depende de nossas
decisões atuais.
|
![]() |
![]() |
Quando fazem História geral, os
historiadores não estão se referindo ao passado e sim ao presente, ÀS MEMÓRIAS
QUE FORAM GUARDADAS; se elas não foram guardadas, então não há história, porque
o hoje-ontem está desaparecendo, mais ainda o hoje-anteontem, o
hoje-anteanteontem e o hoje-tresantontem.
Todos os HOJE-ANTERIORES estão
morrendo, e morrendo rapidamente, porque tudo vai deteriorando; antes da
escrita e antes da pesquisa da escrita, da pesquisa antropológica, da pesquisa
arqueológica, da pesquisa paleontológica e da pesquisa geológica DESAPARECIAM
MUITO MAIS RÁPIDO.
NÃO NOS REFERIMOS AO PASSADO e sim ao
agoraqui.
AGORAQUI,
NESTE PONTINSTANTE, NESTE PONTOLUGAR (agora mesmo, aqui mesmo – neste espaçotempo)
Neste pontinstante
(Não há passado nem futuro)
|
|
TEMPO
D’AGORA
|
ESPAÇO
D’AQUI
|
ESPAÇOTEMPO
D’AGORAQUI
|
O fato é que, vendo coisas que não
estão sendo feitas em nosso tempo, em nosso hoje, presumimos que foram feitas
em “hojes passados”, nos ontens em que outros viveram. Se esses objetos não
estivessem no HOJE, como os alcançaríamos, se não somos viajantes do tempo?
Como chegaríamos ao passado para resgatá-los?
Não recuamos no tempo, nós os pegamos
no HOJE, esse eterno presente. Os historiadores PINTAM CENÁRIOS PSICOLÓGICOS
que dizem ter sido os ambientes onde viveram, em seus hojes, os homens “do
passado” que, não obstante, estavam em seus presentes – VIVIAM OS SEUS
ESPAÇOTEMPOS PRESENTES.
Ele diz, p. 20: “A História da
Humanidade remonta a mais de 3.000 anos antes de Cristo (...)”.
De modo nenhum!
Não há nenhuma história, o que há são
contagens mais ou menos críveis, laboriosamente pintadas por pesquisadores
acadêmicos (formados) ou não (leigos), que nos dizem que devemos crer nisso e
naquilo.
Toda a História, toda ela, sem deixar
nada de fora, ESTÁ AQUI: em papéis, em objetos, em memórias (que são as
subversões das verdades), em crenças, em imposições.
A história está em
objetos-historiantes, aqueles dos quais podemos EXTRAIR o passado, quer
dizer, construí-lo; e está em sujeitos-historiantes, aqueles que PENSAM
A HISTÓRIA, que fazem a história, que constroem os sujeitobjetos-historiantes,
isto é, os quebra-cabeças que parecem unir satisfatoriamente objetos
pseudo-passados com sujeitos pseudo-passados, produzindo as pseudo-redes geo-históricas,
que são todas.
Se estivemos todos esses milênios
enganados quanto à geo-história, que dizer dos outros pólos! Se o elemento
central espaçotemporal GH relativo ao QUÊ (quandonde estamos) somos
não foi nem adequada nem suficientemente compreendido, o que dizer dos demais
pólos?
Aonde ir?
Como ir adiante com i?
Com a consciência coletiva (e o que
dizer da individual?) assim desconcentrada ou desfocada, assim dispersa ou
descentrada, como podemos mirar com apuro as dimensões novas de i?
Em resumo, quando, enquanto
coletividade, escrevemos história ESTAMOS ESCREVENDO TELAS QUE SÃO REMENDOS
FICCIONAIS com maior ou menor carga de falsificações.
A
HISTÓRIA EM TELA
(a tela furada; os furos são propositalmente feitos) – fica do jeito que eles
querem, porque eles só vão procurar as informações que desejam (é tautológico)
![]() |
![]() |
![]() |
![]() |
Histórias SÃO CONSTRUÇÕES PSICOLÓGICAS.
AS
RECEITAS DOS BOBOS
(dependem de CONVICENTES [XIS])
1. Figuras ou psicanálises;
2. Objetivos ou psico-sínteses;
3. Produções ou economias;
4. Organizações ou sociologias;
5. Espaçotempos ou geo-histórias.
Ora, os geo-historiadores TEM DE
CONVENCER, vencer e con-vencer as consciências, as suas e as alheias.
Por exemplo, tome a (para nós) figura
central de Pedro Álvares Cabral no que tange ao Descobrimento: os
geo-historiadores devem convencer os habitantes do orbe terrestre, em
particular os brasileiros, da figura que ele foi, de suas metas, das economias
que o conduziram, das organizações que o respaldaram, do espaço onde transitou
e do tempo que viveu.
Os GH poderiam partir do nada e tentar
falar quaisquer coisas sobre ele, com pequenas chances de outros acreditarem; poderiam usar o que já é
conhecido/desconhecido e dar nova interpretação; poderiam descobrir objetos e
sujeitos que com ele interagiram.
Onde os descobririam? No passado? Não
existe passado nenhum! Devem se dirigir ao presente, ao agoraqui e
tentar des-cobrir coisas e relações ocultas, que ninguém tenha visto ainda.
Devem ir a bibliotecas (com o Projeto Gutenberg muito despontará,
assim como com a passagem dos livros todos pelas máquinas do Google)
tentar achar menções a Cabral ou esperar pela sorte de algum objeto ser
descoberto em Portugal ou no Brasil ou em Goa ou onde for que ele tenha estado.
E assim teria de ser com relação a
tudo.
Se não há (e NÃO HÁ) nenhum projeto de
revirar as bibliotecas, de expor tudo delas, de mostrar os objetos todos
tirados do mais fundo e do mais empoeirado, como esperar saber até pouco mais
do que sabemos ou pensamos saber?
Você há de convir que por todos os
índices, a humanidade está bem atrasada, está “perdidinha”, como diz o povo.
O
ATRASO NA COMPOSIÇÃO DA MESOPIRÂMIDE (a info-cibernética, combinação da científica
informática-p.4 com a técnica cibernética-X4 está defasada, tremendamente
defasada, ainda que tenha dado saltos)
MESOPIRÂMIDE
|
N.3, natureza três (ela
deveria ser sida inserida aqui, mas foi postergada)
|
15
|
Mundos
|
p.4
|
14
|
Nações
|
|||
13
|
Estados
|
Informática
|
||
12
|
Cidades-municípios
|
|||
N.2, natureza dois
|
11
|
Empresas
|
p.3
|
|
10
|
Grupos
|
|||
9
|
Famílias
|
Psicologia
|
||
8
|
Indivíduos
|
Toda a parte em vermelho está
atrasada.
Pois essa informática do modelo não é
a mesma atual, ela é a I-p.4 já habilitada a produzir organismos (vivos) que
saiam do planeta.
Em todos os quesitos a humanidade está
defasada.
Em particular, está muito para trás
nas possibilidades de ver i, DiN, NiD, Deus-Natureza; AINDA se encontra no
período de disputas criacionistas versus evolucionistas.
CRIOEVOLUCIONISTAS
(uma primeira
reunião deverá ser processada)
EVOLUCIONISTAS
|
CRIACIONISTAS
|
Natureza
|
Deus
|
![]() |
![]() |
![]() |
![]() |
![]() |
![]() |
![]() |
![]() |
NiD
|
|
DiN
|
|
i
|
Se os pares sequer estão unidos!
A
UNIÃO OU REUNIÃO DOS PARES
Esquerda
|
![]()
|
Direita
|
|||
i
|
|||||
Visão central
|
|||||
Esquerdireita
|
Como prosseguiremos?
O
ÔNIBUS DO DESATINO HUMANO
1. superlotado de gente
(7 bilhões em 2010, a caminho de 12 bilhões em 2050, média de 9,5 x 40 = 380
bilhões de anos-viventes em 40 anos; seria interessante avaliar com maior
precisão), com esgotamento exponencial dos recursos;
2. não sabemos se tanta
gente pode gerar desassossego psicológico a ponto de os distúrbios serem
inadministráveis;
3. com tanta gente e com
o fim das florestas não sabemos que vírus irão nos atacar;
4. não conseguimos ver
que danos cumulativos os transgênicos e os produtos artificiais biológicos irão
ocasionar;
5. a urgência por
soluções biológico-mutantes pode enfraquecer os controles;
6. muitos outros
desatinos.
Sem alguma solução de grande
equilíbrio não conseguimos ver, por exemplo, a permanência da humanidade por
mil anos mais (para não dizer 10 mil anos).
Enfim, parece que a humanidade precisa
se unir em volta de i.
Se quisermos prosseguir devemos nos
unir.
Un-ir.
CANTIGA
DE RODA (tudo
isso passa pela simplificação dos espíritos e dos propósitos)
![]() |
![]() |
![]() |
![]() |
As lideranças precisam se unir para
desarmar os armados, para congraçar, para simplificar, para diluir os embaraços
e as tramas.
Como já mostrei, como matéria não dá
para ir ao espaço profundo, só como energia; tem de sublimar, passar do estado
sólido ao estado gasoso diretamente. Não apenas não é possível elevar tamanhos
pesos como também não dá para levar toda a tralha, todo o ambiente de
sustentação dos seres humanos.
AS
PIRÂMIDES ACRESCIDAS DOS NOVOS-SERES
|
MACROPIRÂMIDE
|
N.5, natureza cinco
|
22
|
Pluriverso
|
p.6
|
Novos-seres
dialógicos-p.6
|
|||
21
|
Universos
|
||||||||
20
|
Superaglomerados
|
Dialógica
|
|||||||
19
|
Aglomerados
|
||||||||
N.4, natureza quatro
|
18
|
Galáxias
|
p.5
|
Novos-seres
super-racionais
Cosmológicos-p.5
|
|||||
17
|
Constelações
|
||||||||
16
|
Sistemas estelares
|
Cosmologia
|
|||||||
15
|
Planetas
|
||||||||
MESOPIRÂMIDE
|
N.3, natureza três
|
15
|
Mundos
|
p.4
|
Seres racionais
psicológicos-p.3 (surgem aqui os novos seres meta-humanos)
|
||||
14
|
Nações
|
||||||||
13
|
Estados
|
Informática
|
|||||||
12
|
Cidades-municípios
|
||||||||
N.2, natureza dois
|
11
|
Empresas
|
p.3
|
||||||
10
|
Grupos
|
||||||||
9
|
Famílias
|
Psicologia
|
|||||||
8
|
Indivíduos
|
||||||||
MICROPIRÂMIDE
|
N.1, natureza um
|
8
|
Corpomentes
|
p.2
|
|||||
7
|
Órgãos
|
||||||||
6
|
Células
|
Biologia
|
|||||||
5
|
ADRN-replicadores
|
||||||||
N.0, natureza zero
|
4
|
Moléculas
|
Química
|
não há seres
|
|||||
3
|
Átomos
|
||||||||
2
|
Subcampartículas
|
Física
|
|||||||
1
|
![]() |
O triângulo vermelho é o da MEI (matéria, energia, informação).
O
triângulo preto é o da MIC (memória, inteligência, controle).
Provavelmente os humanos chegaremos
apenas aos limites do sistema solar, enquanto tais, ocupando satélites, o
Cinturão de Asteróides, o Cinturão de Kuiper e, com sorte, a Nuvem de Öort; os
seres-novos, híbridos, principalmente os programáquinas muito longevos é que
irão à constelação.
Sem a ajuda de i, no máximo “os
vapores” irão às proximidades da Galáxia em muitos séculos.
Então, para ir aonde devemos ir, só
indo com i.
Temos de equilibrar nosso modo de ser,
nossa produçãorganização, a convivência com os demais seres – limpar a Terra de
nossos excessos, de nossa falta de parcimônia, de nossa intemperança, de nossas
angústias consumistas, da nossa falta de encontro, de nossa impudicícia, de
nossos malfeitos.
Temos de simplificar nossa espécie.
Temos de simplificar a Terra.
É missão para todos e cada um.
Serra, quinta-feira, 18 de agosto de
2011.
Nenhum comentário:
Postar um comentário