O
Futuro do Árabe
OS
TRÊS LIVROS QUE TENHO (já foi publicado o quarto, não sei se
existe na França um quinto volume autobiográfico do Riad)
O
AUTOR RIAD SATTOUF, FRANÇA, 1978.
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Rio de Janeiro,
Intrínseca, 2015 (sobre original de 2014).
1978-1984.
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Rio de Janeiro,
Intrínseca, 2016 (sobre original de 2015).
1984-1985.
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Rio de Janeiro,
Intrínseca, 2017 (sobre original de 2016).
1985-1987.
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Ele é fraco-sírio
(pai sírio, mãe francesa) conta coisas bem precoces, desconheço se há memórias
tão recuadas, atrás de dois anos (lembro de coisas dos três), desenhista para
lá de extraordinário, fenômeno mesmo, detalha progressivamente os personagens,
inclusive a si, mostra o ódio árabe abaixo da submissão/islã com suas cinco prostrações
diárias em direção-sentido de Meca – xingamentos (o garoto é contaminado) que
nós no Ocidente, mesmo os usuários dos palavrões mais cabeludos, hesitariam até
em pensar, quanto mais em dizer.
Os árabes (mas não
os muçulmanos todos, os do Oriente são operosos e determinados) são mostrados
como definitivamente encalacrados em seu modo decadente de vida (não propagam o
Conhecimento geral e o serviço ao próximo fica somente no plano das esmolas),
cumprimento trôpego-automático dos prefeitos do Corão, guia de sociedade
amarrada ao passado, cobiçosa do presente e do futuro dos outros – tribos em
permanentes guerras internas e externas.
Em resumo,
fotografa o vexame civilizatório.
Contando os seis
mil anos da Suméria, é pura derrota, como disse certa moça na Cooperativa do
Sindifiscal.
Vitória, sábado, 22
de setembro de 2018.
GAVA.
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