sábado, 22 de setembro de 2018


O Futuro do Árabe

 

OS TRÊS LIVROS QUE TENHO (já foi publicado o quarto, não sei se existe na França um quinto volume autobiográfico do Riad)

O AUTOR RIAD SATTOUF, FRANÇA, 1978.
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Rio de Janeiro, Intrínseca, 2015 (sobre original de 2014).
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1978-1984.
Rio de Janeiro, Intrínseca, 2016 (sobre original de 2015).
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1984-1985.
Rio de Janeiro, Intrínseca, 2017 (sobre original de 2016).
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1985-1987.

Ele é fraco-sírio (pai sírio, mãe francesa) conta coisas bem precoces, desconheço se há memórias tão recuadas, atrás de dois anos (lembro de coisas dos três), desenhista para lá de extraordinário, fenômeno mesmo, detalha progressivamente os personagens, inclusive a si, mostra o ódio árabe abaixo da submissão/islã com suas cinco prostrações diárias em direção-sentido de Meca – xingamentos (o garoto é contaminado) que nós no Ocidente, mesmo os usuários dos palavrões mais cabeludos, hesitariam até em pensar, quanto mais em dizer.

Os árabes (mas não os muçulmanos todos, os do Oriente são operosos e determinados) são mostrados como definitivamente encalacrados em seu modo decadente de vida (não propagam o Conhecimento geral e o serviço ao próximo fica somente no plano das esmolas), cumprimento trôpego-automático dos prefeitos do Corão, guia de sociedade amarrada ao passado, cobiçosa do presente e do futuro dos outros – tribos em permanentes guerras internas e externas.

Em resumo, fotografa o vexame civilizatório.

Contando os seis mil anos da Suméria, é pura derrota, como disse certa moça na Cooperativa do Sindifiscal.

Vitória, sábado, 22 de setembro de 2018.

GAVA.

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