quarta-feira, 19 de setembro de 2018


Em Busca das Origens da Moeda

 

As pessoas ESTÃO no mesmo espaço (ambiente), porém não podem vê-lo, porque entre um e outro indivíduo medeia a ação-reação, quer dizer, retardo; segue-se que as pessoas todas VIVEM isolada-mente no tempo, elas habitam o tempo em ilhas.

Entre A e B vai um tempo a acontecer, vão pulsos, o universo está batendo seu coração no horizonte de Planck (10-44s em 10-35m) ou Horizonte de Simultaneidades HS, como chamei muito antes de saber que Planck havia estabelecido os limites.

ESPAÇO&TEMPO

Seta: da Esquerda para a Direita: Retardo
Indivíduo 1
 

Indivíduo 2
 
    

 

 

 

 

 

Como as velocidades de troca são imensas, pensamos estar no mesmo espaço, quando na verdade falamos para o futuro (que não existe; é preciso que ele venha a existir no momento em que sua mensagem chegar).

Você fala, a pessoa deve futuramente ouvir; mas ela só ouvirá se, e quando, a mensagem chegar e ela ainda existir; de fato, o universo (há altíssima probabilidade nisso) deve continuar existindo depois que sua mensagem partir ou em qualquer momento do trânsito e da volta.

Porisso a comunicação é a base da confiança (e de muita coisa mais), sendo usada tanto nas apresentações quanto nos ocultamentos pelos governempresas ao submeter os povelites, em particular os povos, porque estes não sabem pensar. De fato, o único modo de evitar a prisão e redução é através do pensamento que mina a confiança. Os povos não podem escapar das prisões inventadas pelas elites [exceto nas revoluções, quando frações “traidoras” e rebeldes das elites migram para o povo e vão pensar por ele, aquele em especial que está SOB TRÂNSITO REVOLUCIONÁRIO (indefectivelmente termina, é muito intenso e pouco duradouro)].

Voltando ao nosso assunto, as moedas têm essa origem TEMPORAL, relativas aos passados (são interpretações-prisões e reinterpretações, tentativas de libertação) tal como vistos e moldados e remoldados pelos pensamentos. Como se pode ver, a história feita pelas elites é a contagem-versão (diferentes elites vão mostrar histórias distintas, por exemplo, as inglesas e as alemãs da IIª Guerra Mundial) que tenta costurar esses vários espaços (determinado espaço-segundo do ano 1996 com outro logo a seguir), visando torná-los CRÍVEIS, acreditados (você deve pensar que os espaços não mais existentes assemelhavam-se às contagens). A doutrinação é feita no sentido de dar a mesma versão a todo um conjunto, por exemplo, o ES: todos devem acreditar que aquilo aconteceu mesmo.

Então, a moeda tem essa versão histórica, conceitual, temporal, que é a das elites. E tem uma versão a-histórica, espacial, do povo. De onde veio a (pequena) moeda? Veio do passado das elites, pois o povo não tem passado, a lembrança dele se esgota em pai e mãe ou em avôs e avós. A (grande) Moeda geral é o estudo geral, a prateoria da informação.

OUTRAS DUAS MOEDAS (além daquelas que já discutimos: 5 x 2, dois, povo e elites, x cinco mundos) – veja, aqui não tratamos de povo e elites e sim de ABSORÇÃO DO PODER; já é mais adiante.

MOEDA ESPACIAL
MOEDA TEMPORAL
Do povo.
Das elites.
Está constantemente morrendo.
Está constantemente sendo preservada.
ACEITAÇÃO DESTE LADO
ORIGEM DESTE LADO

Podemos concluir que a Moeda se origina nas elites, que a impõe ao povo através da confiança (o povo a possui naturalmente e nem poderia ser de outra forma, ele é do lado do ser). Quando você avança para se apoderar da moeda, deve evitar confiar (todas as instituições capitalistas são desconfiadas por natureza, como bancos, etc., todas dependendo de contratos escritos e assinados).

Por conseguinte, o elemento central da construção da moeda (a pequena é a utilitária, a grande é o conceito) para uso por qualquer conjunto é a CONFIANÇA, devendo se centrar nela a propaganda.

Resumindo, TODA ATIVIDADE DOS GOVERNEMPRESAS DIZEM RESPEITO À ACEITAÇÃO E À CONFIANÇA: todos os atos espertos ou estúpidos dos governempresas dizem respeito à propaganda desses dois elementos. Vem daí que promover a revolução e a queda dos governempresas depende de minar a aceitação e a confiança (mesmo os grupos revolucionários burros fazem isso; quando não são eficazes é porque não estão fazendo certo, como as FARC e outros).

Serra, quarta-feira, 05 de dezembro de 2012.

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