Em
Busca das Origens da Moeda
As pessoas ESTÃO no
mesmo espaço (ambiente), porém não podem vê-lo, porque entre um e outro
indivíduo medeia a ação-reação, quer dizer, retardo; segue-se que as pessoas
todas VIVEM isolada-mente no tempo, elas habitam o tempo em ilhas.
Entre A e B vai um
tempo a acontecer, vão pulsos, o universo está batendo seu coração no horizonte
de Planck (10-44s em 10-35m) ou Horizonte de
Simultaneidades HS, como chamei muito antes de saber que Planck havia
estabelecido os limites.
ESPAÇO&TEMPO

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Como as velocidades de troca são
imensas, pensamos estar no mesmo espaço, quando na verdade falamos para o
futuro (que não existe; é preciso que ele venha a existir no momento em que sua
mensagem chegar).
Você fala, a pessoa deve futuramente
ouvir; mas ela só ouvirá se, e quando, a mensagem chegar e ela ainda existir;
de fato, o universo (há altíssima probabilidade nisso) deve continuar existindo
depois que sua mensagem partir ou em qualquer momento do trânsito e da volta.
Porisso a comunicação é a base da
confiança (e de muita coisa mais), sendo usada tanto nas apresentações quanto
nos ocultamentos pelos governempresas ao submeter os povelites, em particular
os povos, porque estes não sabem pensar. De fato, o único modo de evitar a prisão
e redução é através do pensamento que mina a confiança. Os povos não podem
escapar das prisões inventadas pelas elites [exceto nas revoluções, quando
frações “traidoras” e rebeldes das elites migram para o povo e vão pensar por
ele, aquele em especial que está SOB TRÂNSITO REVOLUCIONÁRIO (indefectivelmente
termina, é muito intenso e pouco duradouro)].
Voltando ao nosso assunto, as moedas
têm essa origem TEMPORAL, relativas aos passados (são interpretações-prisões e
reinterpretações, tentativas de libertação) tal como vistos e moldados e
remoldados pelos pensamentos. Como se pode ver, a história feita pelas elites é
a contagem-versão (diferentes elites vão mostrar histórias distintas, por
exemplo, as inglesas e as alemãs da IIª Guerra Mundial) que tenta costurar
esses vários espaços (determinado espaço-segundo do ano 1996 com outro logo a
seguir), visando torná-los CRÍVEIS, acreditados (você deve pensar que os
espaços não mais existentes assemelhavam-se às contagens). A doutrinação é
feita no sentido de dar a mesma versão a todo um conjunto, por exemplo, o ES:
todos devem acreditar que aquilo aconteceu mesmo.
Então, a moeda tem essa versão histórica,
conceitual, temporal, que é a das elites. E tem uma versão a-histórica,
espacial, do povo. De onde veio a (pequena) moeda? Veio do passado das elites,
pois o povo não tem passado, a lembrança dele se esgota em pai e mãe ou em avôs
e avós. A (grande) Moeda geral é o estudo geral, a prateoria da informação.
OUTRAS
DUAS MOEDAS (além
daquelas que já discutimos: 5 x 2, dois, povo e elites, x cinco mundos) – veja,
aqui não tratamos de povo e elites e sim de ABSORÇÃO DO PODER; já é mais
adiante.
MOEDA
ESPACIAL
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MOEDA
TEMPORAL
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Do povo.
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Das elites.
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Está constantemente morrendo.
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Está constantemente sendo
preservada.
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ACEITAÇÃO
DESTE LADO
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ORIGEM
DESTE LADO
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Podemos concluir que a Moeda se
origina nas elites, que a impõe ao povo através da confiança (o povo a possui
naturalmente e nem poderia ser de outra forma, ele é do lado do ser). Quando
você avança para se apoderar da moeda, deve evitar confiar (todas as
instituições capitalistas são desconfiadas por natureza, como bancos, etc.,
todas dependendo de contratos escritos e assinados).
Por conseguinte, o elemento central da
construção da moeda (a pequena é a utilitária, a grande é o conceito) para uso
por qualquer conjunto é a CONFIANÇA, devendo se centrar nela a propaganda.
Resumindo, TODA ATIVIDADE DOS
GOVERNEMPRESAS DIZEM RESPEITO À ACEITAÇÃO E À CONFIANÇA: todos os atos espertos
ou estúpidos dos governempresas dizem respeito à propaganda desses dois
elementos. Vem daí que promover a revolução e a queda dos governempresas
depende de minar a aceitação e a confiança (mesmo os grupos revolucionários
burros fazem isso; quando não são eficazes é porque não estão fazendo certo,
como as FARC e outros).
Serra, quarta-feira, 05 de dezembro de
2012.
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