Casa, Programa de
Vida, Santuário.
Não estou caindo agora de pára-quedas
nisso de santuários, como já contei várias vezes desde 1973/1, pois tendo
ficado reprovado na UFES ia à biblioteca central ler sobre ecologia, a começar
de Renè Dubos. Tentei criar (fiz os estatutos) a SOCEA (Sociedade Capixaba de Energia Alternativa) e o CEU (Clube de Ecologia e Urbanismo),
sem resultados.
Antes de pretender converter os outros
precisamos converter a nós mesmos, fazer as perguntas pertinentes:
1. São verdadeiros nossos propósitos?
2. Estaremos nos consagrando de corpo e
alma a todas as dificuldades de transformação de toda a nossa espécie?
Não são perguntas triviais, envolvem
“conversões paulinas” na estrada de Damasco, quando São Paulo mudou da água
para o vinho e de perseguidor passou a defensor de Cristo.
Vamos devotar nossas vidas e as vidas
dos descendentes (até quando eles quiserem, claro, mas criação oferece caminho)
ao programa durante várias gerações, espero.
CASA,
PROGRAMA DE VIDA, SANTUÁRIO
TAREFA
|
O
EMPENHO REAL
|
COMPRAR
AS CASAS
|
|
DEFINIR
NOSSO EMPENHO NO PROGRAMA
|
|
DESENVOLVER
POR LONGAS DÉCADAS OS SANTUÁRIOS
|
|
Uma coisa é o falatório, outra muito
diferente é o empenho diário durante vários anos. Cansativo, a maior parte do
tempo sem recompensas (lembre-se, os animais não falam para aprovar, só sentem
amor, o que é a maior recompensa) e com inimigos, pois o que os humanos mais
sabem fazer é detestar. Um ano tem 365 longos dias para quem está em empenho
constante, ao passo que para quem vai só ver é como avô e avó que só cuidam por
um tempo e porisso mesmo mimam. Como dizia meu pai, “filho do outros cresce
muito rápido”.
MILHÕES
DE TAREFAS SANTAS FAZEM VÁRIOS ABORRECIMENTOS (há que treinar e retreinar a crença;
os visitantes vão ver, aplaudir e ir embora com senso de dever cumprido).
Tarefas nos santuários.
![]()
Manu-atenção.
|
![]()
Faz-sina todo dia.
|
![]()
Ele nem deve saber que está sendo cuidado.
|
![]()
Amar é não ter que pedir (pidão).
|
Certa vez fomos iniciar a SABU
(Sociedade dos Amigos de Burarama) na casa da tia Liberacy/Libera e eu
disse a ela que aqueles vinte e tantos presentes iriam se reduzir a quatro ou
cinco (eu mesmo tinha de escrever o modelo e pulei fora, embora tenha tido a
ideia), que levariam a carga sozinhos. Dito e feito. Ficaram ela e mais alguns
devotados.
Uma coisa é a paixão, o fogo que
irrompe, outra muito diferente é o amor persistente, duradouro.
Serra, segunda-feira, 15 de outubro de
2012.
Nenhum comentário:
Postar um comentário