quarta-feira, 22 de agosto de 2018


O Mundo Simplexo e a Superforma Anterior

 

Nos vários textos do livro anterior e deste em que vimos discutindo (eu falo, você escuta, pensa, fala com outros, alguém escreve, talvez chegue de volta a mim até haver verdadeiro diálogo, talvez através da Internet) a simplificação do planeta, tirando-se todos os excessos desde as cores até os cheiros, das comidas aos carros, das ruas aos objetos.

UM PLANETA DE EXCESSOS (as pessoas estão DOENTÍSSIMAS DE DESCOMEDIMENTOS) – excesso de cores, de objetos, de carros, de fábricas, de alimentos, de armas, de lixo, de odores, de tudo mesmo.

http://www.zdl.com.br/galeria/7758_mata2005_multidao1.jpg
http://www.tijucas.sc.gov.br/cultura/Fotos/Mostra/images/mostra%20de%20objetos%20e%20fotos%20(1).jpg
http://www.pernambuco.com/comunidade/materias/2006/imagens/engarrafamento.jpg
http://www.fiocruz.br/biosseguranca/Bis/infantil/poluicao_fabricas.jpg
http://www.ufmg.br/online/arquivos/Alimentos_wipipedia.jpg
http://www.microsoft.com/products/info/CatImg/ProdImg/1/40/49e34d6c-bcbf-40b2-a502-e6803a875594_scrn_1.jpg
http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/a/ab/Collage_of_commercial_perfumes.jpg/800px-Collage_of_commercial_perfumes.jpg
http://www.grupos.com.br/images/blog/7/218037/lixao_1.jpg

Não estamos mais vivendo a falta, estamos vivendo o abuso, a supremacia do exagero, estamos morrendo de complexidade.

Em particular, quando se trata de gente há muitas roupas de muitas cores e algumas mulheres e homens tem-nas às dúzias, sobrecarregando nossas memórias, que não se dirigem mais aos indivíduos usando-os e sim às coisas mesmas: o ser humano foi coisificado, foi materializado – distanciamo-nos das PESSOAS (indivíduos, famílias, grupos e empresas) para encarnarmos nos objetos.

A humanidade não está morrendo, está morta em tudo isso que é feio (e está viva em tudo que é beleza formal e conceitual, em tudo que é feito com apuro e dedicação).

Esse conjunto é a superforma anterior e exterior.

E há a volta ao conteúdo – sem esquecimento da forma e das cores – ou conceito para a formação do mundo equilibrado formestrutural simplexo, simples-complexo, em que em vez de olharmos as roupas olharemos a pessoa dentro delas. Vamos nos distanciar do exterior para vermos o interior. Conviveremos, viveremos juntos outra vez.

Vitória, quinta-feira, 05 de julho de 2007.

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