quarta-feira, 22 de agosto de 2018


O Mundo Descolorido

 

EXCESSIVO MUNDO ATUAL

·       Poluição do Conhecimento (mágico-artístico, teológico-religioso, filosófico-ideológico, científico-técnico e até matemático, com exagero de teoremas, sem proposta de fechamento: mais de 100 mil por ano); particularmente quanto à poluição religiosa há multiplicação de seitas às centenas e milhares;

·       Poluição informacional: excesso de dados em circulação, sem qualquer centralização;

·       Poluição linguística: excesso de artigos (todo mundo escreve sobre tudo, inclusive eu);

·       Poluição olfativa: muito sal, muito açúcar, muita gordura, muito amido;

·       Poluição palatal: alimentação demais (o que faltava antes se tornou agora abusivo: toda TV oferece receitas);

·       Poluição política: excesso de leis e discussões;

·       Poluição sonora: excesso de sons;

·       Poluição visual: excesso de formas, cores, letreiros, imagens;

·       Outras que você listará.

Não precisamos abolir as cores, nem os sons, nem os cheiros, nem nenhuma das fontes dos cinco sentidos. Do que precisamos mesmo é de simplificação, pureza, dignidade, autocontrole, pois largados a nós mesmos agimos como crianças e nos lambuzamos com os descomedimentos, a superfruição, supergozo dos sentidos, superafirmação do corpo e da mente.

BRANCO & NEGRO (ou P&B): vermelho e azul

BRANCO
Ninguém fica impedido de usar as cores centrais, apenas sejamos moderados para não sobrecarregar nossas memórias com excessos, levando à exaustão (perceba que para “guardar” uma pessoa hoje precisamos memorizar cores de camisa, de calça, de sapato e do que mais for).
NEGRO
 
 
 
 
 
VERMELHO
AZUL
 
 
 
 
 

Saímos do excesso da falta de cores no século XIX e fomos até o outro extremo, o excesso da presença delas no século XX. Agora precisamos pensar no todo, na convivência global da humanidade, na moderação.

Vitória, domingo, 01 de julho de 2007.

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