quinta-feira, 23 de agosto de 2018


Do Universo Infinito ao Mundo Fechado

 

É importantíssimo o que foi feito pelas tecnociências (de fato, por todo o Conhecimento: Magia/Arte, Teologia/Religião, Filosofia/Ideologia, Ciência/Técnica e Matemática) nos mais recentes 500 anos no sentido do alargamento da consciência das possibilidades e da abertura para a humanidade sobre-vivente: sobrevivente aos seus erros, aos seus desacertos, às suas desarmonias.

Ter aberto tanto foi ter ido, como na música de Gilberto Gil, e ter ido foi necessário para voltar tanto mais vivido, tanto mais vívido ou ardente ou intenso ou luminoso.

A ABERTURA DO UNIVERSO

·       De 4004 antes de Cristo na Bíblia a 13 bilhões de anos de tempo ou existência;

·       De ser somente a Terra a 13 bilhões de anos de raio;

·       De sete planetas e a Terra a bilhões de galáxias, cada qual com 100 bilhões ou mais de estrelas;

·       Vazio incomensurável em oportunidades de viagem;

·       Infinito material de construção, muito além de toda capacidade humana, etc.

Mas isso apequenou a humanidade.

Levou ao que denominei “pensamento amebiano”, que considera a Terra um cisco no universo (pelo que seríamos amebas pensantes).

Ao dilatar demais sem a contrapartida do pensamento aprisionou a humanidade no excesso e na irresponsabilidade, assim como aconteceu com a Bandeira Elementar (ar, água, terra/solo, fogo/energia, no centro Vida e no centro do centro racionalidade) e o desprezo por tudo que a rede biológica e a rede psicológica significam em termos de complexidades.

Agora é preciso voltar. Precisamos olhar a Terra. A casa onde moramos e na qual temos impudicamente cuspido, emporcalhando tudo ao nosso redor, dentro da joia preciosa, o diamante azul.

É fundamental reconstruir metodicamente, sem esquecer a abertura que tanto nos proporcionou. Se a Terra não é centro de todo o universo, pelo menos é centro do que é nosso, pois só temos acesso a isso.

Vitória, sábado, 14 de julho de 2007.

 

DOIS MOVIMENTOS (baião de dois)

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Back in Bahia
Gilberto Gil
 
Lá em Londres, vez em quando me sentia longe daqui
Vez em quando, quando me sentia longe, dava por mim
Puxando o cabelo
Nervoso, querendo ouvir Cely Campelo pra não cair
Naquela fossa
Em que vi um camarada meu de Portobello cair
Naquela falta
De juízo que eu não tinha nem uma razão pra curtir
Naquela ausência
De calor, de cor, de sal, de sol, de coração pra sentir
Tanta saudade
Preservada num velho baú de prata dentro de mim
Digo num baú de prata porque prata é a luz do luar
Do luar que tanta falta me fazia junto com o mar
Mar da Bahia
Cujo verde vez em quando me fazia bem relembrar
Tão diferente
Do verde também tão lindo dos gramados campos de lá
Ilha do Norte
Onde não sei se por sorte ou por castigo dei de parar
Por algum tempo
Que afinal passou depressa, como tudo tem de passar
Hoje eu me sinto
Como se ter ido fosse necessário para voltar
Tanto mais vivo
De vida mais vivida, dividida pra lá e pra cá

KOYRÈ QUE RELATOU A ABERTURA

·       Clique aqui para ver Do Mundo Fechado ao Universo Infinito, de ALEXANDRE KOYRE no Submarino.com.br
·       Do Mundo Fechado ao Universo Infinito
·       ALEXANDRE KOYRE
Nesta reedição o autor exibe algumas de suas melhores análises dos grandes textos clássicos de Nicolas de Cusa, Bruno e Copérnico, Kepler e Galileu, Descartes, Leibniz e Newton.
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Alexandre Koyré

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Alexandre Koyré (Taganrog, 1882/1892 - Paris, 28 de Abril de 1964). Filósofo francês de origem russa que escreveu sobre história e filosofia da ciência.
http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/0/04/Koyre.jpg
Vida
Koyré nasceu na cidade de Taganrog no seio de uma família russa de origem judaica. Em Göttingen, na Alemanha, ele estudou com Edmund Husserl e David Hilbert. Husserl não aprovou a dissertação de Koyré, após o que este partiu para Paris.

DO MUNDO FECHADO AO UNIVERSO INFINITO

De acordo com Ferrater Mora (1986), a passagem do “finitismo” ao “infinitismo” cumpriu-se sobretudo durante o século XVII, e de muito diversas maneiras, no curso da revolução científica e filosófica que Koyré descreveu como a “destruição do Cosmos”

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