Os
Quatro Movimentos da Crosta da Terra
Graham Hancock em
seu livro As Digitais dos Deuses (A resposta para o mistério das origens
e do fim da civilização), 3ª edição, Rio de Janeiro, Record, 2010 (sobre
original de 1995; ele atirou no que viu e acertou o que não viu), diz que o professor Charles Hapgood (americano
1904-1982) postulou que a massa Antártica já esteve 3.200 km para o norte, aonde
foi por movimento integral da crosta da Terra (no que foi apoiado por Albert
Einstein, que até buscou a causa).
Por princípio o MP Modelo Pirâmide nos instrui de modo
direto a procurar sempre quatro causas verdadeiras e uma causa central.
UM
CENTRO E QUATRO VERDADES EM VOLTA (os vários motivos
para o movimento da crosta, que tem espessura no fundo do mar de apenas dois
quilômetros e no ponto mais largo em solo, 60 km)
Quatro
movimentos verdadeiros e dois pseudomovimentos.
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MOTIVAÇÕES
EXTERNAS.
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TOTAL.
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Deslocamento de toda
a crosta, desgarrada do manto superior.
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PARCIAL.
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Condução de
pedaços, o movimento tectônico de placas.
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MOTIVAÇÕES
INTERNAS.
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TOTAL.
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Empurração para fora
(gravidade e radiação geradoras de calor).
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PARCIAL.
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Puxão para dentro
(colapsos sucessivos internos).
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Um movimento
originador dos demais, o central, não consegui atinar.
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Como não sou
geólogo, não vou poder dizer mais que isso. Por exemplo, não só não sei do geral
movimento gerador, como também não vejo dois pseudomovimentos, dois movimentos
que parecem válidos, mas são corolários dos outros. Os dois exteriores, é
claro, vem das flechas (meteoritos e cometas), que caíram na base - comparativa
com as 30 mil contadas na Lua – de até 400 mil crateras, muitas delas de
segunda geração, subida e queda de matacões (tudo isso está discutido na
Teoria).
Portanto, do MP
entendo que Hapgood estava certo e muito deveria ser investido na compactação
em tese da visão geral.
A CURVA DO SINO DAS QUEDAS
Quase horizontais.
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Poucos graus da
horizontal.
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Média.
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Poucos graus da
vertical.
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Quase verticais.
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2,5 %.
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95,0 %.
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2,5 %.
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Quedas quase na
horizontal ou pouco inclinadas poderiam empurrar a crosta toda, desde que ela
estivesse despregada do manto superior. O problema são os “dentões”, os
crátons, aquelas quedas gigantes que encravaram diretamente nele e estabilizaram
toda a superfície planetária, porque já vimos que a tectônica de placas tem
principalmente essa explicação, quer dizer, as quedas médias e à esquerda e
direita as produzem.
Que tipo de queda
promoveria o movimento integral da crosta?
Penso que poderia
ser até uma das pequenas, relativamente, e as grandes e gigantes SEMPRE, desde
que não verticais ou pouco inclinadas da vertical. As rascantes teriam grande
chance, por exemplo, a que criou o complexo do Caparaó, divisa ES/MG. Os
tecnocientistas teriam de calcular as condições mínimas, levando em conta os
dentões cravados. Também seria verdadeiro que o manto superior estaria
descolado, porque todo o interior da Terra geraria vapores muito densos entre a
crosta e o manto superior, onde a primeira patinaria como em maionese.
Há que modelar.
As supermáquinas
estão aí, os acadêmicos e outros que os podem programar, há recursos, há tempo
precioso de silêncio para ponderações em governos e instituições – falta apenas
o empenho em volta da teoria.
Pode ser que a
Antártica tenha estado 3.200 km ao norte, entrementes não acredito, pois como
já postulei acredito que a causa foi outra, o calor.
Vitória, terça-feira,
3 de julho de 2018.
GAVA.
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