quinta-feira, 19 de julho de 2018


Morrico

 

Morro-rico.

Morro para habitações dos ricos.

Como se sabe, habitualmente são os pobres que não tendo como morar nas baixadas - onde não é preciso cansar-se para subir - habitam as encostas em toda parte do Brasil, ou os alagados ou quaisquer margens não-preferidas pelos bem-aquinhoados.

FAVELAS = POBRES (na Rede Cognata)

http://img30.photobucket.com/albums/v91/mago1/favela.jpg
http://www.upf.edu/materials/fhuma/portal_geos/intgeo/g2/t7/img/favelas.jpg
http://www.languages.umd.edu/SpanishPortuguese/class-projects/Portuguese/pt203_sudeste/favela.jpg
http://www.math.ethz.ch/~hjfurrer/holidays/RioDeJaneiro/large/Favela.JPG

Mas, se você pensar bem, nas condições atuais da tecnociência é vantajoso morar nos morros (aliás, morar = MORRO = MORENA na Rede Cognata), por vários motivos:

1.       Facilmente defensáveis;

2.       Visão sempre livre e do mais alto (muito mais alto que prédios);

3.      Fácil escoar esgotos por gravidade;

4.      Depois de levada lá em cima a água desce com força;

5.      a área é maior devido à declividade (desde que a metragem seja referida ao plano);

6.      As piscinas já seriam naturalmente inclinadas do raso para o fundo (porém, mais difíceis de construir);

7.       Muito mais bonitos desenhos de quintais podem ser obtidos;

8.      Muitos outros.

Claro que há desvantagens: algumas casas estão tão altas quanto o dobro da altura de prédios de 60 andares (se cada espelho de degrau tiver 20 cm, em 300 cm do andar serão 15 degraus x 120 andares = 1.800 degraus para atingir o topo), sendo preciso subir e descer esses degraus todos para chegar ao trabalho, comprar e o resto todo. Mas se houver elevadores e estradas fica tudo fácil para os ricos. A marcha dialética nos diz que os pobres irão para as baixadas e os ricos para as alturas (mas não temos ainda instrumentos para dizer quando se completará o ciclo dialógico).

Vitória, quinta-feira, 05 de abril de 2007.

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