domingo, 15 de julho de 2018


Floda

 

Osamu fez essa série extraordinária, da qual coloco o nome invertido não só por o Adolf Hitler ter sido o sujeitinho ordinário que foi como para não chamar atenção sobre ele, porque embora se passe na mesma época nazista e o garoto se chame Adolf a trama é outra. Certamente na época os filos-nazistas pais e mães colocavam tal nome por admirar o ditador.

Diz na Internet que a série vem em cinco volumes, que comprei.

Como é mangá japonês a gente lê do fim para o começo, da direita para a esquerda, de cima para baixo; fora essa estranheza para os ocidentais o resto é assombroso. Os japoneses têm essa propriedade de fazer seqüências incríveis com desenho e roteiro da mesma pessoa. Estendem-se por milhares de páginas. Esta do Osamu tem (250 x 5) pelo menos 1.250 páginas densas, com roteiro muito consistente logicamente. Os ocidentais fizeram coisas admiráveis, mas os orientais não estão ficando para trás depois que despertaram.

E pensar que há gente que despreza os quadrinhos como “sub-arte”, como algo de inferior: pobres coitados, não sabem o que estão perdendo. Décadas depois irão acordar para a ausência.

Vitória, quarta-feira, 14 de março de 2007.

 

ADOLF, DE OSAMU TEZUKA (publicado pela Conrad)

http://www.casadabd.com/loja/images/Conrad/Adolf/Adolf%201.jpg
http://stat.correioweb.com.br/cw/EDICAO_20061001/fotos/cd-0110-0803.jpg
http://www.mangaconrad.com.br/trecho/ADOLF1p015.gif

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