Floda
Osamu fez essa série
extraordinária, da qual coloco o nome invertido não só por o Adolf Hitler ter
sido o sujeitinho ordinário que foi como para não chamar atenção sobre ele,
porque embora se passe na mesma época nazista e o garoto se chame Adolf a trama
é outra. Certamente na época os filos-nazistas pais e mães colocavam tal nome
por admirar o ditador.
Diz na Internet que a
série vem em cinco volumes, que comprei.
Como é mangá japonês
a gente lê do fim para o começo, da direita para a esquerda, de cima para
baixo; fora essa estranheza para os ocidentais o resto é assombroso. Os
japoneses têm essa propriedade de fazer seqüências incríveis com desenho e
roteiro da mesma pessoa. Estendem-se por milhares de páginas. Esta do Osamu tem
(250 x 5) pelo menos 1.250 páginas densas, com roteiro muito consistente
logicamente. Os ocidentais fizeram coisas admiráveis, mas os orientais não
estão ficando para trás depois que despertaram.
E pensar que há gente
que despreza os quadrinhos como “sub-arte”, como algo de inferior: pobres
coitados, não sabem o que estão perdendo. Décadas depois irão acordar para a
ausência.
Vitória,
quarta-feira, 14 de março de 2007.
ADOLF, DE OSAMU TEZUKA (publicado pela Conrad)
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