Chuvas
Preciosas
Podemos fazer ideia
(qualitativa) mas não saberemos quantitativamente por equações e demonstrações
de campo como foram as quedas das flechas (veja o texto anterior, Flechas Partidas). Podem ser milhares
de variáveis na matriz de definição geral, depois que os tecnocientistas se
interessarem pela modelagem matemática e pela computação gráfica 4D para
mostrar aos coitados de nós que não conseguimos ver somente em pensamento.
O primordial, que
caiu há 4,0 bilhões de anos, gerou as tempestades que duraram 200 milhões de
anos e deram origem à Vida inicial, não conta para diamantes e pedras de
pressão, porque meramente não havia vida, a menos que houvesse carbono. Mesmo
assim, ele mesmo poderia ter gerado numerosas pedras preciosas (inclusive diamantes,
se trazia carbono consigo, o que depende de estrelas de segunda geração
explodirem) e aglomerado todos os metais preciosos (até mesmo ouro) sob a forma
de bilhões de pepitas que deveriam estar espalhadas no Ártico, particularmente
na Groenlândia, ou no fundo do Batatão lá encravado, bem lá para baixo mesmo,
onde ele teve contato com a crosta de então, empurrando-a para o manto
exterior.
Em todo caso, em cada
astroblema pode ter acontecido o mesmo, siga a série Teoria das Flechas e os
textos esparsos de depois.
As tremendas
pressões geradas pelo encontro da massa incidente e da massa resistente, a
Terra, e as temperaturas formidáveis terão levado à fusão dos materiais
próprios de uma e outra, juntando-os em pepitas que explodiriam no céu do
planeta, subindo ou não à atmosfera e caindo espalhadas em círculo, ao redor do
ponto de incidência, do foco de queda. Se qualquer racional pudesse estar lá
veria o belíssimo espetáculo, não se falando nas destruições várias, inclusive
de Vida e Psicologia. Isso deve ter acontecido todo o tempo, com variações aos milhares.
Chuvas preciosas de metais (ouro, prata, platina, ferro, cobre, o que fosse) e pedras
espetaculares, desde as pequenas até as muito grandes, de quilos, conforme as
composições.
Formidável.
EM AIMORÉS, MG
Área de mineração:
1.
Dentro, dos materiais da flecha;
2.
Fora, das pepitas projetadas (até
grandes distâncias).
É
fatal.
Vitória,
quarta-feira, 4 de julho de 2018.
GAVA.
Nenhum comentário:
Postar um comentário