Boca de Syriana

 

“Boca de Siri” é como os brasileiros chamam o silêncio ao mesmo tempo cuidadoso e cúmplice.

No filme o agente da Cia. É participativo, mas no final tenta informar o antigo herdeiro do emir da conspiração em curso com o objetivo de matá-lo, mas desde o espaço é disparado a partir dos EUA um míssil ou o que seja que, certeiramente, atinge na estrada do deserto “exatamente” (quer dizer, com precisão maior) o carro do emir, sua esposa e seu filho e junto com eles o agente arrependido.

Cada filme pretende ser uma lição mais ou menos profunda: qual é a deste filme? Além de estarmos todos indefesos diante das armas sucessoras da Guerra nas Estrelas de Reagan (lembre-se, passaram-se quase 20 anos desde o período presidencial dele de 1980 a 1988 e eles não ficaram parados, os tecnocientistas e a o complexo industrial-militar-congressista), o fato é que prossegue a aventura americana pelo domínio das reservas mundiais de petróleo e gás. Eles já tinham a Arábia Saudita, de que são amigos há longa data; tomaram o Iraque com artifícios e mentiras; agora insistem no Irã, denunciando o falso enriquecimento de urânio e falsas armas atômicas.

VEJA OS NÚMEROS ABAIXO (2001: bilhões de barris)

PAÍS/ENTIDADE	RESERVAS		PERCENTUAL
Mundo	1.050		100,0
OPEP	818		77,9
Oriente Médio	686		65,3
Arábia Saudita	262		25,0
Iraque	113		10,8
Kuwait	97		9,2
Venezuela	--		7,5
Irã	126		12,0

Veja que os EUA já pegaram “de tabela” o Kuwait, que somado à Arábia Saudita fazem (25,0 + 9,2 =) 34,2 %; tomando o Iraque já serão (34,2 + 10,8 =) 45,0 %. Agora os EUA ensaiam conflitos com o Irã e a Venezuela, com o quê (se conseguissem seus intentos) chegariam a (45,0 + 12,0 + 7,5 =) 64,5 % (descontando a participação tímida da Grã-Bretanha na Guerra do Iraque). Feitas as correções dos outros consumos, vê-se que os EUA estão nitidamente atrás da energia viável deste século.

É tudo muito claro na lição de Syriana: correm algum risco político nos EUA os participantes de Syriana revelaram algo da conspiração nacional para apossamento das reservas mundiais. E é nesse jogo insano que Chávez está se metendo. Só para comparação as reservas brasileiras não chegam a 1 % (coisa de 10 bilhões de barris, na marcha atual de consumo de dois milhões de barris/dia suficientes para consumo interno 14 anos – o que tira o foco americano daqui).

Vitória, segunda-feira, 26 de fevereiro de 2007.

 

RESERVAS MUNDIAIS DE PETRÓLEO

El Petróleo en cifras: Las causas económicas de la Guerra de EE.UU. Por Orlando Caputo* Como la mayoría de las personas, sé que EE.UU. a pesar de ser productor de petróleo dependía mucho de la OPEP; que el gobierno de EE.UU. y las grandes empresas petroleras tienen especial interés por controlar de nuevo el petróleo del Medio Oriente.

Venezuela e Canadá: o petróleo é deles Estão lá as maiores reservas do mundo. Mas o óleo é mais pesado e sua extração mais cara

Países da Opep vivem constantes instabilidades Uma das causas da crescente instabilidade mundial vivida nos últimos meses - quando crescem as ameaças de uma invasão do Iraque por parte dos Estados Unidos e circulam boatos de que o próximo alvo pode ser o Irã - pode estar ligada a uma instituição com papel preponderante na economia mundial dos últimos 30 anos: a Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep).

A Depleção do Petróleo Carlos Feu Alvim Omar Campos Ferreira feu@ecen.com Trabalho base para Palestra na Associação Brasileira de Engenharia Automotiva - AEA no Seminário "Futuro do Álcool Num Cenário de Livre Mercado" São Paulo, 10/06/1997

Petróleo, único interesse dos EUA na África POR JOAQUÍN ORAMAS A descoberta do petróleo na África parece ter começado a reinserir o continente na dinâmica do comércio mundial e isto, logicamente, chama a atenção do governo dos Estados Unidos. No outono de 2002, a revista britânica The Economist publicou uma acusação nesse sentido, reiterada por funcionários e pesquisadores.

PETRÓLEO [05/07/2005 - 07:00] Reservas mundiais de petróleo aumentaram 0,4% no ano passado Segundo relatório da Organização dos Países Árabes Exportadores de Petróleo (Opaep), as nações do bloco árabe foram responsáveis por boa parte do crescimento, mas também a Nigéria e o Brasil, cujas reservas provadas chegaram a 11,2 bilhões de barris. Kuwait News Agency* *Tradução de Mark Ament com informações da redação da ANBA

O FILME

Syriana Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre. Ir para: navegação, pesquisa Syriana (2005), thriller dramático e político escrito e dirigido por Stephen Gaghan, com George Clooney, Christopher Plummer, Jeffrey Wright, Chris Cooper, Matt Damon e Amanda Peet no elenco principal.

Há 21 anos Robert Baer (George Clooney) trabalha para a CIA investigando terroristas ao redor do planeta. À medida que os atos terroristas se tornaram mais constantes, Robert nota que a ação da CIA passa a ser deixada de lado de forma a favorecer a politicagem. Com isso vários sinais de ataque foram ignorados, devido à falta de tato dos políticos para lidar com terroristas.