Auto-Limpeza em El
Dorado
Já falei várias vezes que as pessoas na
ficção científica, na fantasia, nas revistas em quadrinhos de super-heróis não
pensam nas conseqüências das postulações, não desenvolvem os desdobramentos,
não expandem as idéias.
Por exemplo, na questão de El Dorado onde imaginamos depois de
várias peripécias estar a Porta do Paraíso (= CHAVE DE PI = FILHO DO HOMEM =
PODER DE SONHAR e avança na Rede Cognata) e a Árvore (da) Vida (= EL DORADO =
REDE VIDA = GERADOR JOGO = CRIADOR TERRA e continua) que permitiria, segundo a
Bíblia, viver eternamente, há necessidade de manutenção, como em tudo. Se Adão
começou a aventura dele pelo calendário judaico há 5,75 mil anos e o Paraíso
precisa de manutenção segue que devem existir quaisquer mecanismos de
manutenção, embora divinos. Que haja MICA (memória, inteligência, controle
artificial) robótica-computacional, que haja qualquer coisa realmente esperta
ela precisa manter-se também, ou seja, reparar os desgastes, para tal dependendo
de peças de reposição e de estoque, então logística, fábricas também
automáticas, uma inteligência comum ordenadora e assim por diante. Enfim,
cai-se nas questões práticas do dia a dia ou, lá, do milênio a milênio. Algo dá
errado, sempre dá. Lógico que estamos falando das coisas de Deus, mas inserindo-se
ele no reino natural do caos há necessidade de reposição e reparação.
O
PESSOAL DA LIMPEZA DO PARAÍSO
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Pode ser limpeza avançadíssima com a qual nem
podemos atinar, mas se há uma coisa insistente é o tal do pó. Pior ainda, com
relação à água vai um pingo aqui e outro acolá e em apenas alguns milênios
virou um alagado. Enfim, FC não tem nada disso e nunca vemos o pessoal da
limpeza nas fantasias, mas eles devem aparecer assim que acaba o filme.
Vitória, quarta-feira, 28 de fevereiro de
2007.
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