Transferindo o
Problema dos Bancos
Em 1982 no Brasil ainda era como 20
anos antes, enquanto na Bolívia já adotavam tecnologia eletrônica (uma prima de
V morava lá e contou). Mesmo 20 anos depois em 2002 existiam filas imensas,
ainda que tivessem colocado os caixas eletrônicos do lado de fora, o que
aliviou bastante. Há caixas para pagamento e saque de dinheiro tanto nas
ante-salas dos bancos quanto em supermercados e outros lugares, de modo que as
filas bancárias ficaram com 1/3 do tamanho de antes; mesmo assim, se não
ficamos mais duas ou três horas nas filas ficamos tanto tempo em pé que alguns
acionaram o PROCON para processar uma ou outra agência: às vezes há 20 ou 30
pessoas na fila geral, sem falar na patetice de contrariar a constituição
federal com o privilégio a idosos, grávidas, deficientes e que tais, diminuindo
um caixa para atender poucas pessoas.
As lojas lotéricas estão sempre
lotadas, pois fazem inúmeros jogos; ao contrário dos bancos, são pequenas e
apertadas e as filas longas. Agora pagam benefícios da Caixa Econômica Federal,
do governo federal e acumularam pagamento de água, energia e telefone, de modo
que realmente ficou impossível. O povo sofre, pois a solução política
encontrada pelos bancos significou mais demora no atendimento popular. As filas
bancárias diminuíram e os bancos se livraram dos processos, porém à custa do
tempo já apertado da população.
Para quê servem os pesquisadores das
universidades se não retratam essa situação de comodismo das elites?
Vitória, quinta-feira, 04 de janeiro
de 2007.
CASAS
LOTÉRICAS (elas
são sempre apertadas)
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