segunda-feira, 18 de junho de 2018


Transferindo o Problema dos Bancos

 

Em 1982 no Brasil ainda era como 20 anos antes, enquanto na Bolívia já adotavam tecnologia eletrônica (uma prima de V morava lá e contou). Mesmo 20 anos depois em 2002 existiam filas imensas, ainda que tivessem colocado os caixas eletrônicos do lado de fora, o que aliviou bastante. Há caixas para pagamento e saque de dinheiro tanto nas ante-salas dos bancos quanto em supermercados e outros lugares, de modo que as filas bancárias ficaram com 1/3 do tamanho de antes; mesmo assim, se não ficamos mais duas ou três horas nas filas ficamos tanto tempo em pé que alguns acionaram o PROCON para processar uma ou outra agência: às vezes há 20 ou 30 pessoas na fila geral, sem falar na patetice de contrariar a constituição federal com o privilégio a idosos, grávidas, deficientes e que tais, diminuindo um caixa para atender poucas pessoas.

As lojas lotéricas estão sempre lotadas, pois fazem inúmeros jogos; ao contrário dos bancos, são pequenas e apertadas e as filas longas. Agora pagam benefícios da Caixa Econômica Federal, do governo federal e acumularam pagamento de água, energia e telefone, de modo que realmente ficou impossível. O povo sofre, pois a solução política encontrada pelos bancos significou mais demora no atendimento popular. As filas bancárias diminuíram e os bancos se livraram dos processos, porém à custa do tempo já apertado da população.

Para quê servem os pesquisadores das universidades se não retratam essa situação de comodismo das elites?

Vitória, quinta-feira, 04 de janeiro de 2007.

 

CASAS LOTÉRICAS (elas são sempre apertadas)

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