Os Povos do Mar

 

No livro excepcional de Gavin Menzies, O Império Perdido de Atlântida (O maior mistério da história revelado), Rio de Janeiro, Bertrand Brasil, 2015 (sobre original de 2011), na página 374 ele diz de passagem: “Os egípcios os chamavam de ‘povos do mar’, mas até hoje ninguém sabe quem eram ou de onde vieram”. E na página 390: “Eles [os minoicos] tinham livrado os oceanos de piratas (...)”.

Os dados das centenas de páginas do texto configuram (compre e vá ler, você quer tudo de mão beijada) o seguinte:

EVENTO.	CONFIGURAÇÃO.
Desde antanho, desde outrora milhares de anos lá para trás, com o início pelos lados de quatro mil a.C., seis mil anos passados, são contemporâneos do Egito e da Suméria.	Aos poucos foram se configurando num império que comerciava com povos desde a Índia até a América do Norte, região dos Grandes Lagos. Descobriram ou desenvolveram a proporção 9/1 ou 90 % para 10 % entre cobre e estanho.
Comércio com o Egito.	Forneceram as serras de bronze das grandes pirâmides a partir de 2650 a.C.
Em 1450 a.C. a explosão catastrófica de Tera/Santorini causou danos e destruiu a civilização, exceto em Micenas.	Isso repercutiu nas memórias, guardadas na Bíblia, Êxodo, e deu origem às 10 pragas.
Micenas ainda resistiu 250 anos ou mais. Agamenon é de lá. Eles reuniram 1.200 navios (está na Odisseia e na Ilíada) e foram à Guerra de Troia.	O conflito se deu entre 1300 e 1100 a.C., por conseguinte foi mais que 250 anos, mas o império estava ruindo.

Enquanto constituía império marítimo dependente de rotas marinhas seguras para o trânsito de comércio, não lhes interessava a presença de ladrões, piratas; o mesmo fez depois Pompeu no império romano em crescimento antes do ano zero.

PARA RESUMIR

1.       Quando o Império cretense/minoano/minoico/micênico ruiu, os piratas se lançaram à pilhagem e destruição, e com certeza cooptaram os mesmos marinheiros desempregados que antes serviam à armada cretense;

2.       Cresceram em número e avassalaram as redondezas, inclusive o Egito, onde se assentaram também. Não tinham mais quem os enfrentasse. A chave está em “do mar”, do Mediterrâneo: eram piratas, multidão, como os vikings.

Vitória, sábado, 16 de junho de 2018.

GAVA.