Terazilhões de
Anos-Luz a Partir de Qualquer Centro
Por analogia de milhões (milhares de
milhar), bilhões (milhares de milhões), trilhões (milhares de bilhões) os
brasileiros juntam a última letra do alfabeto (Z) e o sufixo para criar
ZILHÕES, o inumerável. Tera é o prefixo grego do sistema métrico para
significar 1012 unidades ou milhar de bilhão. Ano-luz é - 365,25
dias/ano x 24 horas/dia x 60 minutos/hora x 60 segundos/minuto x 300.000 km/s -
uma distância impalpável.
Uso a frase criada “terazilhões de anos-luz”
para significa algo muito além do universo onde estamos, que deve ter 13
bilhões de anos-luz de raio, tendo começado a se expandir há 13 bilhões de
anos. Caminhando “terazilhões de AL” para qualquer direção-sentido, aonde você
chegasse ainda veria TZ-AL em toda direção-sentido: o pluriverso não tem
qualquer começo ou fim, estende-se indefinidamente. Aliás, dizer “estende-se” é
errado.
Porisso qualquer lugar é centro e
são não-finitos os centros do não-finito. Qualquer lugar é centro. Todo lugar é
tão bom quanto qualquer outro; mas, entenda, o universo-duplo (vibrando no
mesmo espaço, mas em tempos distintos) tem apenas um centro, o centro do
universo, o mesmo lugar onde explodiu a semente primordial. Os argumentos dos
universos não constituem os mesmos argumentos do pluriverso, nem são as mesmas
leis de uns e outro.
Vitória, sábado, 28 de outubro de
2006.
Nenhum comentário:
Postar um comentário