quinta-feira, 24 de maio de 2018


Terazilhões de Anos-Luz a Partir de Qualquer Centro

 

Por analogia de milhões (milhares de milhar), bilhões (milhares de milhões), trilhões (milhares de bilhões) os brasileiros juntam a última letra do alfabeto (Z) e o sufixo para criar ZILHÕES, o inumerável. Tera é o prefixo grego do sistema métrico para significar 1012 unidades ou milhar de bilhão. Ano-luz é - 365,25 dias/ano x 24 horas/dia x 60 minutos/hora x 60 segundos/minuto x 300.000 km/s - uma distância impalpável.

Uso a frase criada “terazilhões de anos-luz” para significa algo muito além do universo onde estamos, que deve ter 13 bilhões de anos-luz de raio, tendo começado a se expandir há 13 bilhões de anos. Caminhando “terazilhões de AL” para qualquer direção-sentido, aonde você chegasse ainda veria TZ-AL em toda direção-sentido: o pluriverso não tem qualquer começo ou fim, estende-se indefinidamente. Aliás, dizer “estende-se” é errado.

Porisso qualquer lugar é centro e são não-finitos os centros do não-finito. Qualquer lugar é centro. Todo lugar é tão bom quanto qualquer outro; mas, entenda, o universo-duplo (vibrando no mesmo espaço, mas em tempos distintos) tem apenas um centro, o centro do universo, o mesmo lugar onde explodiu a semente primordial. Os argumentos dos universos não constituem os mesmos argumentos do pluriverso, nem são as mesmas leis de uns e outro.

Vitória, sábado, 28 de outubro de 2006.

 

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