sexta-feira, 25 de maio de 2018


Cozinhando as Variáveis

 

Olhando bem a cozinha ela é ao mesmo tempo admirável em potências de fazer e muito primitiva enquanto prateoria do agoraqui da humanidade.

O CONHECIMENTO DA COZINHA

·       Magia-Arte;

·       Teologia-Religião;

·       Filosofia-Ideologia;

·       Ciência-Técnica:

1.        Física-Química;

2.       Biologia-p.2;

3.      Psicologia-p.3;                                                      PASSADO        

4.      Informática-p.4;                                                  FUTURO

5.      Cosmologia-p.5;

6.      Dialógica-p.6;

·       Matemática.

A BANDEIRA ELEMENTAR DA COZINHA

·       Ar:

1.      Externo aos alimentos;

2.     Interno aos alimentos (bolhas);

·       Água:

1.        Água leve ou pesada?;

2.       Água mole ou dura?;

·       Terra/solo (onde se formaram frações das pastas, temperos, comidas, bebidas: salinidade, umidade, insolação, etc.);

·       Fogo/energia:

1.        Fogo brando ou intenso?;

2.       Pequeno ou grande volume?

BANDEIRA DA PROTEÇÃO

1.        Cozinhando para o lar:

a)     Rico, médio-alto, médio, pobre ou médio-baixo, miserável;

b)     Países de primeiro a quinto mundo;

c)      De beira-mar ou de hinterland;

d)     De montanha ou do plano;

e)     Frio, temperado, tropical, etc.;

2.       Cozinhando para o armazenamento (enlatados, comidas prontas, etc.) alimentos com ou sem- agrotóxicos (natural);

3.      Cozinhando para a saúde (canjas e coisas de doentes ou de sadios);

4.      Cozinhando para a segurança (um soldado encher a pança vai prostrá-lo logo em seguida);

5.      Cozinhando para os transportes (em barcos, em trens, em aviões, em restaurantes de beira de estrada para caminhoneiros e assim por diante).

A temperatura pode estar alta ou baixa, pode ser para muita ou pouca gente, pode ser para filhos ou para desconhecidos, em boas panelas ou recipientes ruins e podem intervir mais uma tonelada de variáveis, tantas quanto em matrizes de muitas equações a muitas incógnitas. Daí se falar em “mão”, o sentimento de que está certo daquele jeito, com um pouquinho mais ou pouquinho menos, aquele frágil equilíbrio.

Os alimentos podem estar duros ou moles, o tempo de cozimento pode ser maior ou menor conforme a estação de produção, a gravidade pode interferir, deve-se levar em conta os desejos das PESSOAS (indivíduos, famílias, grupos e empresas) e as culturas AMBIENTAIS (de cidades-municípios, de estados, de nações, de mundos). Enfim, há centenas de variáveis que não são em geral levadas em contas nas sintanálises. Preparar alimentos é extraordinariamente complicado e não foi estudado a fundo, nem de longe. Pode ser feito de qualquer jeito, mas fica “sem sal”, insosso.

Vitória, sábado, 11 de novembro de 2006.

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