domingo, 20 de maio de 2018


As Motoristas e a Estatística

 

A estatística apontou que as mulheres estão menos envolvidas em acidentes de trânsito e disso veio ser o seguro de automóveis menor para elas. E fica nisso, não raciocinam a fundo.

Entrementes, o Modelo da Caverna para a Expansão dos Sapiens (MCES) diz que 10 a 20 % de pais-filhos iam às caçadas enquanto 90 a 80 % de mães-mulheres ficavam nas cavernas. Nas caçadas tudo é muito rápido quando o apresamento se inicia, movimentando dezenas de guerreiros e, acredito agora, centenas de cães desde a domesticação dos lobos. Porisso a visão dos homens é linear e pontual, de caça, enquanto o das mulheres é plano e volumétrico, de coleta. Os homens devem identificar a presa pontualmente e correr para ela em linha, desviando-se dos obstáculos no caminho; são audazes e velozes, afrontosos, desviando-se dos estorvos na passagem em décimos de segundo. As mulheres não precisavam fazer isso na coleta, podiam agir com vagar, e é o que repetem na direção-sentido dos carros, indo com muito cuidado e nervosismo.

Os homens serão intrépidos ao volante, aguerridos no avançar, intempestivos ou súbitos nos golpes; então, é claro, correndo mais riscos baterão mais. Contudo, se as mulheres forem forçadas a competir com os homens, se forem apressadas, se exigirem demais delas BATERÃO O DOBRO dos homens, pois não estão preparadas para reações em tempos curtos e curtíssimos.

A estatística nos mostra a MASSA DE EVENTOS pontualmente, como na saída de um funil; não expressa o que estava inteiro atrás. Assim, se continuarmos a olhar por essa lente não reagiremos à LÓGICA DE PROCESSOS e, portanto, ficaremos à mercê. Se as seguradoras não prestarem atenção aos sinais lógicos perderão dinheiro.

Vitória, quinta-feira, 19 de outubro de 2006.

 

MULHERES AO VOLANTE

Nenhum comentário:

Postar um comentário