A Invenção do Gênio
MOTOR
DE TRÊS TEMPOS E VÁRIOS CONFRONTOS
PASSADO
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PRESENTE
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FUTURO
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Onde estão todos os
não-gênios, que não querem mudar, que desejam conforto de permanecer igual ao
que era antes.
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Lugar do confronto
entre os gênios e os não-gênios.
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Aqui cada gênio (=
CABEÇA = CRÂNIO = CRIAÇÃO = GOZAÇÃO na Rede Cognata) está sozinho, “contra o
resto do mundo”
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Como já vimos, todo mundo é gênio,
porque cria de uma forma ou de outra, nem que sejam pequeníssimas as variações.
FALANDO
DE GÊNIOS
1.
Gênios
totais;
2. Super-gênios;
3. Gênios;
4. Médios;
5. Pequenos gênios;
6. Micro gênios;
7. Supermicrogênios.
Quando dizemos “gênio” (no
dicionário Aurélio Século XXI
“indivíduo de extraordinária potência intelectual”) é dos três primeiros grupos
que estamos falando. Como o significado da genialidade é o da criação do novo
(não seria genial criar a roda agora), certamente esse novo se confronta com o
passado; porisso, como vimos também, o gênio está sempre disputando com os
conservadores. Então, o gênio é rejeitado e o gênio total é TOTALMENTE
rejeitado; só é aceito depois, quando todos dizem terem-no aceito de primeira
hora. O supergênio, a figura muito criativa, é muito rejeitada e porisso mesmo
é esquivo à convivência social, pois como todos e cada um não gosta de ser
ferido.
Ora, O GÊNIO É, ele é mesmo em-si;
já o para-si do gênio vem depois, quando o gênio é “inventado” coletivamente, é
admitido no convívio social. O proveito do gênio em-si é interno, é prazer
solitário, não pode ser vivenciado coletivamente senão em poucos casos ainda em
vida – é o PARA-SI do gênio que se estende em gozo ao futuro e é gozado pela
mesma coletividade que o rejeitou, na medida em que o vai aceitando, quer
dizer, compreendendo-o.
A
SOCIEDADE TRIPUDIA
(só depois passa a aceitar: a aceitação é a rendição coletiva)
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No seu trabalho, pesadíssima solidão,
na posteridade adoração indevida; quem deseja uma vida assim?
Vitória, sexta-feira, 20 de outubro
de 2006.
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