Diz Pierre Teilhard de Chardin em seu
livro O Fenômeno Humano (comprei em
sebo uma edição antiga), São Paulo, Herder, 1966, página 5: “Mas, como
verificaremos ainda, a unidade não aumenta senão sustentada por um acréscimo de
consciência, isto é de visão. Eis porque, sem dúvida, a história do Mundo vivo
se reduz à elaboração de olhos cada vez mais perfeitos no seio de um Cosmo onde
é possível discernir cada vez mais. A perfeição de um animal, a supremacia do
ser pensante, não se avaliarão pela penetração e pelo poder sintético do seu
olhar? Procurar ver mais e melhor não é, pois, uma fantasia, uma curiosidade,
um luxo. Ver ou perecer. Tal é a situação imposta pelo dom misterioso da
existência a tudo quanto é elemento do Universo. E tal é, por conseqüência, num
grau superior, a condição humana”, negrito e itálico meus.
OS
OLHOS DO MODELO
·
Magia-Arte;
·
Teologia-Religião;
·
Filosofia-Ideologia;
·
Ciência-Técnica:
1. Física-Química;
2. Biologia-p.2;
3.
Psicologia-p.3:
·
Figuras
ou psicanálises;
·
Objetivos
ou psico-sínteses;
·
produções ou economias:
a) Agropecuária-extrativismo:
b) Indústrias;
c)
Comércio:
·
Na
Antiguidade;
·
Na
Idade Média;
·
Na
Idade Moderna;
·
Na
Idade Contemporânea;
·
Na
Idade Pós-contemporânea;
d) Serviços;
e) Bancos;
·
Organizações
ou sociologias;
·
Espaçotempos
ou geo-histórias;
4. Informática-p.4;
5. Cosmologia-p.5;
6. Dialógica-p.6;
·
Matemática.
De fato, os olhos humanos só fazem
ampliar. A noo-gênese (noogênese), gênese ou criação do racional, e a
noo-esfera (noosfera), esfera da mente ou do racional avançaram bastante,
conforme mostra o modelo; e é mesmo como Teilhard diz: ver ou morrer.
Vitória, sexta-feira,
7 de julho de 2006.
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