terça-feira, 12 de dezembro de 2017


TVestido

 

Agora existem telas de televisor de plasma de 70 polegadas na diagonal com 10 a 15 centímetros de profundidade, quando antes teria sido preciso tubo de 1,5 metro de espessura, no mínimo, se pudessem construir. Seria inviável, tanto que não foi feito.

Não só com os japoneses e outros os processos de miniaturização tem avançado “pacas” (para usar essa gíria agora antiga de uma geração) como também os novos avanços vêm proporcionando saltos de qualidade. Em algum momento inventarão mesmo as telas que serão como folhas e neste sentido do Tvestido elas poderão ser recortadas para compor quaisquer formas, em especial a de um vestido de mulher. Como diz a ópera, a mulher é móvel como pluma ao vento, muda de lugar e de pensar, o que pode ser uma virtude, porque a repetição é uma chatice para o ser humano.

O vestido-TV iria mudando diariamente, até de hora-em-hora. Poderia ter paisagens, símbolos, desenhos, ilustrações de pensamentos, pinturas, fotografias. Tecnartistas trabalhariam os temas.

Isso serve para mostrar que o futuro poderá assumir formas surpreendentes, que nem sequer imaginamos.

Vitória, quinta-feira, 15 de dezembro de 2005.

 

O CHRISTIAN DIOR DO FUTURO

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