terça-feira, 12 de dezembro de 2017


A Austrália Suprimida em 2036

 

Primeiro que eles estão minimizando: um asteróide de 400 metros abre uma cratera com diâmetro de 10 a 20 vezes tanto quanto, portanto de 4 a 8 km de largura e não de um quilômetro. As conseqüências seriam desastrosas, completamente arrasadoras. É incrível que essa gente, dispondo das equações, dos supercomputadores modeladores em computação gráfica ou modelação computacional não faça as simulações. É verdadeiramente inacreditável.

Segundo, pense que ao entrar na atmosfera, encontrando ar pela frente o meteorito o queima, espalhando calor na frenagem, queimando a atmosfera. Se cair na água é pior ainda que em terra, porque levanta lama ao espaço, que cai quente sobre os seres. Depois, chove um tempão; a poeira encobre o Sol, criando um inverno artificial que desgraça com a vida na Terra; as ondas são imensas, mesmo para um corpo “pequeno” assim; a energia transferida ao solo abre o planeta em inúmeros vulcões e por aí afora vai, interminavelmente. Não apenas a Austrália estaria destruída, como também a Nova Zelândia e redondezas.

ERA UMA VEZ SIDNEY (as redondezas vão junto)

 

Para não encompridar muito, a coisa toda precisa ser reavaliada em detalhes, porque se for verdade a Terra vai passar maus bocados se o meteorito não puder ser reorientado para o Sol. Qualquer coisa desse porte que caia em qualquer parte da Terra atinge a todos.

Vitória, sexta-feira, 23 de dezembro de 2005.

 

NOTÍCIA E CONTRA-NOTÍCIA

Espaço - Ameaça que vem do céu
Asteróide pode se chocar com a Terra em 2036. Os cientistas discutem como evitar a catástrofe.
JORNALISMO "CIENTÍFICO"
Falsas catástrofes, feliz natal, próspero ano novo
Ulisses Capozzoli

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