segunda-feira, 20 de novembro de 2017


Voltista

 

                            Tour, em francês, significa VOLTA, porisso um turista é um “voltista”. A composição seria correta, mas estranha à bessa e nós nos sentiríamos desconfortáveis falando “o voltista foi à França”.

                            Há certos limites na língua que não compreendemos bem ainda.

                            À parte isso, muita coisa pode ser feita na língua para retornarmos a uma compreensão de que os limites nacionais (em todos os sentidos) ou culturais não significam o fim da internacionalização, pelo contrário, E NÃO DEVEM SER SUPRIMIDOS. A língua portuguesa não deve ser substituída pela inglesa, nem vice-versa, pois cada uma é modo distinto, ponto de vista psicológico distintíssimo de olhar o mundo. O Conhecimento (Magia/Arte, Teologia/Religião, Filosofia/Ideologia, Ciência/Técnica e Matemática) é universal, mas a sua abordagem não; certas sutilezas só serão vistas filosoficamente em alemão e outras somente em português ou em bahasa, a língua da Malásia, ou em tibetano, a língua do Tibet.

                            O PONTO DE VISTA (que cada um leva consigo)

·       Altura da língua;

·       Profundidade da língua;

·       Largura da língua.

A BANDEIRA DA PROTEÇÃO EM PORTUGUÊS (as compreensões disparadas são outras quando se lê em inglês)

·       Armazenamento (storage – armazenagem);

·       Lar (House);

·       Saúde (health);

·       Segurança (security);

·       Transporte (transport).

A ECONOMIA DO LAR EM ARMÊNIO (todas as línguas desaparecidas levaram pontos de vistas com elas)

·       Agropecuária-extrativismo do lar armênio;

·       Indústrias que servem ao lar armênio;

·       Comércio que proporciona produtos para o lar armênio;

·       Serviços típicos dos lares armênios;

·       Relação bancária dos armênios (se a humanidade perdesse os armênios perderia sua visão evolutiva de muitas coisas).

Assim como cada “voltista” leva sua carga fenomênica, através de qual funil é filtrada a realidade de fora, cada língua também o faz. Cada turista é único e não somente motivo de folclore: ele VÊ O MUNDO DE LÁ e o trás para nós, seja como for, numa Curva do Sino, desde as visões mais simplórias até as mais profundas.

O “voltista” é muito importante e deve ser retrabalhado. A simples modificação do nome permite que a gente alcance outras profundidades.

Vitória, agosto de 2005.

 

                            TURISTA

[Do ingl. tourist, pelo fr. touriste.] S. 2 g.  1.             Pessoa que faz turismo (1). 2. Bras.  Aluno que quase não vai às aulas. 3. Bras. Pessoa que não pára em casa.   Adj. 2 g.  4.              Diz-se de classe (8) ou passagem (7) de preço mais econômico para os viajantes.
24/09/2001 - 11h55
Turismo mundial deve crescer até 2% neste ano
da Folha de S.Paulo
Nós, Membros da Organização Mundial do Turismo (OMT), representantes da indústria turística mundial, delegados dos Estados, territórios, empresas instituições e organismos reunidos em Assembléia Geral, em Santiago do Chile, em 01 de outubro de 1999

 
Turismo: Um Meganegócio Mundial
Já vai longe o tempo em que o Turismo era simplesmente sinônimo de "fazer excursão ou viagem interessantes”.
 


                            O PAÍS DOS OUTROS É MAIS VERDE


O TURISTA VIROU MOTIVO DE FOLCLORE (mas rende “uma baba verde”)

Coloque aqui suas investigações

Nenhum comentário:

Postar um comentário