Unipovo
Assim como para a globaliz/ação, ato permanente
de globalizar (que parte das elites como imposição dos sabichões ao povo, sem
qualquer ato de educação ou ensinaprendizado, quer dizer, interação), também a
condição de povo nacional com território e língua, com domínio de fato e de
direito bem estabelecidos, não se avança além da prática mais rasteira, não se progride
para a qualificação, o estudo teórico: a elite mundial fica somente no
desenvolvimento prático, sem a pesquisa teórica.
Bem colocada e respeitadora estaria e seria a
elite que saísse do maquiavelismo (a superafirmação doente mental de Maquiavel,
que deseja suprimir a liberdade alheia de pensar e decidir) e comunicasse ao
seu povo quais são seus entendimentos, por exemplo, uma que criasse a Universidade
do Povo para estudar tudo do mundo, a população sendo estudada em seus fundamentos
e desenvolvimentos ou potencializações.
UNIPOVO E UNIPOPULAR (aceitando os povos
depois de tantos milênios, com financiamento material e espiritual)
Isso é ACREDITAR, é confiar, é prestigiar aquela
confiança que Clarice Lispector diz estar na base de tudo.
É preciso crer: crer é antecipar a bondade no
outro, é desconsiderar a probabilidade da agressão, é estar livre de prevenções,
de cautelas, de precauções, é decidir, ANTES DA MANIFESTAÇÃO DO OUTRO, que o
povo é confiável, que deve ser ouvido, que deve ser respeitado. É reduzir a
Polícia geral e o número de policiais em favor do Educador geral, é proteger e
servir antes de vigiar e punir.
Universidade de Povo.
Estudar o povo e elevá-lo, eis o caminho.
Vitória, quarta-feira, 22 de novembro de 2017.
GAVA.
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