sexta-feira, 24 de novembro de 2017


Eu no Centro do Mundo

 

                            Gosto de fazer essas pequenas brincadeiras: colocar o título como se o “eu” de que falo fosse a pessoa provisória que sou.

O ‘EU’ NO CENTRO DO MUNDO (uma Rosa dos Ventos de nomeações: eu, eu, eu, o narciso que se olha o tempo todo no espelho e se supervaloriza)

Elipse: Eu

É certo que a sobrevivência do todo depende mais da sobrevivência de um do que vice-versa (embora não pareça ao primeiro raciocínio). É assim, pois se sobrar pelo menos um (um par fundamental, claro, porque o ser humano é composto de duas partes) o todo se recomporá, mas se o todo desaparecer nem um sobrará. É a supervalorização que é ruim, pois se o um é suficiente, o todo é necessário e o supertodo, o todo mais esperto é supernecessário, é fundamental para uma vida mais ampla. É isso que precisa ser ensinado nas escolas, o SENTIDO DE REDE, de coletivo co-dependente.

Vitória, agosto de 2005.

 

REDE QUE NOS EMBALA

Nenhum comentário:

Postar um comentário