Encolhedores de
Cabeças
Será uma sátira, mas também um filme
de FC.
A imagem de base seria Michael Keaton
em Os Fantasmas se Divertem, naquela
cena em que ele com a senha de vários bilhões tenta pegar o número quatro do
encolhedor de cabeças e este joga um pozinho mágico em sua cabeça, encolhendo-a
efetivamente. Com as tecnartes cinematográficas de hoje é possível muita coisa,
porisso uns teriam as pequenas cabeças e outros não, significando que para
pequenas tarefas não são necessárias grandes mentes; teríamos os casamentos
mistos e tudo, indicando que alguns cabeças-grandes também são robôs.
Veríamos homens e mulheres de cabeças
pequenas, reuniões empresariais em que estariam os cabeças-pequenas, inclusive
em cargos de chefia – seria preciso construir um roteiro consistente, sobrepondo
à sátira a utilidade da FC para dizer de um tempo em que existiriam robôs de
cabeças pequenas, porque com o processo de micro miniaturização não é realmente
preciso ter cabeças tão grandes, naturais, só corpos proporcionais, porque
afinal de contas fomos feitos naturalmente desse tamanho que temos, média de 1,50
a 2,00 m, e as tarefas são contra-dimensionais, quer dizer, têm as mesmas
dimensões de nossos corpos e não de nossas mentes. A sátira é só para passar a
mensagem de FC. Nós pensamos que os robôs deverão ter cabeças proporcionais com
as nossas, mas não necessariamente; com o evoluir da miniaturização - cada vez
mais micro - poderão ser fabricadas cabeças pequenas para caber cada vez mais
memória e imitação de inteligência, antes que a MICA (memória, inteligência e
controle artificiais) nasça de vez. Isso inclusive permitirá distinguir e dar
conforto às pessoas, dado serem robôs antropomórficos, porém de cabeças
pequenas, reduzidas (embora tão poderosas quanto as nossas).
Daí, em algum ponto da trama, seriam
mostradas as fábricas onde trabalham os encolhedores de cabeças, seguindo-se o
resto da construção do roteiro como drama ou comédia ou o que fosse.
Vitória, agosto de 2005.
CABEÇAS
MENORES AINDA
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SUCO
DE BESOURO
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Uma
família barulhenta se muda para a casa que pertencia a um casal
recém-falecido. Os fantasmas destes, incomodados com os novos visitantes,
tentam assustá-los de todas as maneiras mas sempre fracassam devido à sua
falta de experiência no assunto.
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