segunda-feira, 20 de novembro de 2017


A Grandeza de Deus

 

Uma parte significativa das manifestações das pessoas é carregada de erros dialéticos ou de relações, atribuindo-se a B o que é de –B.

É o caso do título.

Deus não tem grandeza, termo do tempo, do mensurável: por ser não-finito, pela lógica Deus não tem tamanho, é imensurável.

AH, ISSO VAI LONGE!

NATUREZA.
i
DEUS.
Que termina.
Que não termina.
TEMPO.
ESPAÇO.
Que enferruja, acaba, sucumbe.
Sempre incorruptível, não mensurável.
Evolui, cria.
O mesmo.
Injetados.
Moldes perfeitos.

Deus não termina porque nunca começou, é de sempre para sempre, é espaço, não é tempo, não é terminável. Deus não morre, porque nunca viveu, não vem de geração, sempre é (foi, é, será), pois como dizia Clarice Lispector, “a palavra mais importante da língua só tem uma letra: É”. Nietzsche estava errado e todos os que vieram depois dele e o seguiram e repetiram, também: Deus não está morto, só quem está morto é quem viveu e acabou. Por exemplo, como já disse, Nietzsche está morto.

Não se pode falar em “grandeza de Deus”, porque não há métrica para o não-finito: quando este universo terminar, por mais bilhões de anos que dure, Deus ainda permanecerá, igualzinho ao que era e sempre será. Estava antes do Barulhão (Big Bang), está agora, estará depois – não há nenhuma medida que possa identifica-lo.

As manifestações das pessoas são ilógicas.

Vitória, segunda-feira, 20 de novembro de 2017.

GAVA.

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