A Voz Melíflua da
Gorda Xexelenta
Eu não usaria um
título assim agressivo sem dar explicação: vi e ouvi num ônibus uma moça mais
pesada falando ao telefone, dizendo aquele “oooooi” muito comprido e me lembrei
da evolução darwiniana. No dicionário Aurélio
Século XXI temos:
MELÍFLUA
[Do lat.
tard. mellifluu.] Adj. 1.
Que flui como o mel, ou deita mel. [Cf. dulcífluo. ] 2. Fig. Suave, doce; brando; harmonioso, melífico,
mélico, méleo: "Decerto nunca os camponeses de Pinheiro Chagas pensaram
em ser transformados no bardo casquilho, de voz melíflua, gesto enfeitiçado e
olhos revirando de ternura que era o Quim Teobaldo." (Afonso Arinos, Histórias e Paisagens, p.
25.) 3. De voz e/ou maneiras brandas ou doces. 4. Deprec. V. melieiro (2).
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XEXELENTA
[De xexé + -lento. ] Adj. Bras. Gír.1. De má qualidade; inferior. 2. De mau
aspecto; desagradável. 3. Implicante e/ou maçante.
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GORDA
(Ô). [Do lat. gurdu, 'grosseiro',
'rude'; 'estúpido', 'tolo'.] Adj. 1. Que tem gordura; untuoso; gordurento,
gorduroso, grassento, grasso, graxo: carne gorda. 2. Que tem excesso de
tecido adiposo desenvolvido: criança gorda.
[Aum. Nesta acepç. v. gordalhão. ] 3. V. gordurento (2). 4. Semelhante
à gordura. 5. Fig. Alentado, volumoso:
"tirou das algibeiras das calças dois gordos maços de notas” (Coelho
Neto, Turbilhão, p. 200); "Uma mulher abriu a porta, o corpo bloqueando
a entrada ...; para entrar eu teria que me esfregar nos seus peitos
gordos." (Rubem Fonseca, A
Coleira do Cão, p. 169).
6. Fig.
Avultado, considerável: uma gorda quantia. 7. Diz-se do terreno fértil: as terras
gordas do Sul. 8. Bras. Diz-se das cartas pertencentes aos naipes de copas e
espadas: carta gorda; dama gorda; ás gordo. [Tb. us. como s. f., mas só em
relação à palavra carta: Bateu a parada com uma gorda] 9. Tip. Preto (7).
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Uma gorda feia com voz de mel, um
veludo de voz.
Uma vez que os darwinianos ainda estão
pregando a evolução biológica-p.2 e não a evolução psicológica-p.3 que está em
curso, não repararam os psicólogos nos mecanismos PSICOLÓGICOS (de figuras ou
psicanalíticos, de objetivos ou psico-sintéticos, de produção ou econômicos, de
organização ou sociológicos, de espaçotempo ou geo-históricos) de defesa e
ataque dos conjuntos de PESSOAS (indivíduos, famílias, grupos e empresas) ou de
AMBIENTES (de cidades-municípios, de estados, de nações e de mundos). Eles estão
parados muito antes de Jericó há 11 mil anos e até mesmo para trás disso nas
pré-cidades, nas pós-cavernas e nas cavernas, cada vez mais recuado, olhando
apenas o indivíduo como ser pós-biológico, quando já estamos na fase de erigir
um corpomente mundial através da globalização em curso. Mil artifícios
psicológicos são usados em cada NÍVEL DE EVOLUÇÃO: cidades estão usando
artifícios psicológicos na luta urbana por sobrevivência da cidade mais apta e
eles ainda estão falando de sobrevivência biológica.
Vitória, agosto de
2005.
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