Veneno Veneno Meu...
Não sei se são os
três mais venenosos do mundo, seria preciso pesquisar, mas os dois primeiros
aqui colocados devem estar entre os primeiros de todo o planeta. Voltaire era
abertamente ateu numa época em que a Igreja dominava o horizonte, mas foi
contido pelo público, ao passo que Paulo Francis, também ateu, não tinha
contenção nenhuma, dado que viveu numa época democrática em que todos podem
expressar suas opiniões.
Será que um
grupo-tarefa, pesquisando com isenção de espírito, poderia produzir uma lista
dos 100 mais ferinos, cáusticos, debochados de toda a Terra? É claro que há
utilidade nisso, porque ninguém agüenta a adulação aos empresários, as lisonjas
aos ricos, a bajulação desenfreada dos áulicos do poder aos governantes. Ainda
bem que existem os críticos. Mas, em alguns deles a Natureza foi muito longe,
destilando um veneno que em Paulo Francis atingiu o requinte, o aperfeiçoamento
máximo – na minha opinião. Ele falava mal de tudo e de todos todo instante em
qualquer lugar. Creio que nem Voltaire chegou a ir tão longe assim. É esperar
para ver essa tal lista dos 100 mais de todos os tempos e lugares.
Vitória, domingo, 19
de junho de 2005.
VOLTAIRE
Voltaire (1694-1778), escritor e filósofo
francês que figura entre os principais do Iluminismo e cujo verdadeiro nome
era François-Marie Arouet. Ver Filosofia ocidental; Literatura
francesa. Microsoft ® Encarta ®
Encyclopedia 2002. © 1993-2001 Microsoft Corporation. Todos
os direitos reservados.
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PAULO FRANCIS
Francis,
Paulo (1930-1997),
pseudônimo de Franz Paulo Trannin Heilborn, jornalista carioca. Principiou
sua atividade profissional no teatro, como ator. Na década de 1950, estreou
como crítico teatral mas preferiu optar pelo jornalismo, tornando-se uma das
personalidades mais polêmicas da imprensa brasileira. Microsoft ® Encarta ® Encyclopedia 2002. © 1993-2001 Microsoft
Corporation. Todos os direitos reservados.
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DIOGO
MAINARDI (muitos
se opõem a ele e não há uma biografia na Internet)
DIOGO
MAINARDI: O NOVO PF
Confesso que parei de ler a Veja
devido a um ritual masoquista, que me assombrava semanalmente. Abria a
revista nas últimas páginas para ver se a coluna de Diogo Mainardi tinha sido
finalmente cortada da revista.
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