segunda-feira, 23 de outubro de 2017


Os Mecanismos Combinados de Formação


 

                            A menos que eu tenha me enganado na avaliação os mecanismos de formação da Terra, pela ordem de importância eles são (em termos de impacto em curto prazo; em termos de acúmulo segundo-a-segundo seria preciso avaliar as posições relativas), qualitativamente, apesar dos números:

                            1.000.000        meteoritos e cometas;

                            10.000               placas tectônicas;

100                     vulcões (de superovulações a micro vulcões, como os gêiseres);

                            1                          luz e calor do Sol.

                            Como essas forças e poderes agem em combinação segundo-a-segundo e era-a-era? Seria preciso descobrir as equações, posicioná-las nos programáquinas e deixá-las agir continuamente, reintroduzindo os parâmetros conforme mais se soubesse deles, adequando aqui e acolá.

                            O objetivo é este:

a)      Tomando o chamado “campo de meteoritos” (as partículas de um campo gravitacional estelar) e fazendo-o agir no tempo o que obteríamos numa esfera?;

b)     Como as placas cooperariam entre si e com os outros elementos para conformar os mundos?;

c)      Como o calor interior vazaria através dos vulcões?

d)     A incidência constante da luz e do calor do Sol, agindo continuamente nas águas e na atmosfera, além de financiar a Vida e a Vida-racional, provocaria que outras mudanças?

Então seria preciso (introduzindo as variáveis de volume da esfera, sua massa, os outros elementos do sistema, a quantidade e a trajetória dos meteoritos e cometas, seus ângulos de incidência finais no confronto com o objeto e todas as demais) calcular como as esferas se pareceriam a tais ou quais distâncias de suas estrelas alimentadoras. Agora, sim, estaríamos a caminho de uma astronomia e de uma cosmologia experimentais, ainda que somente em virtual (mas no plano do real já temos inumeráveis modelações).

Tenho pensado que não há realmente porque o calor interno provocar muitas modificações, já que a esfera tende a manter-se igual na presença de certa homogeneidade ou na falta de não-homogeneidade. Só se o manto não puder fazer sair seu calor residual acima da média de contenção pelo astro (contudo, a posição de estase da Terra é a 90 metros de profundidade, significando que a liberação externa está – felizmente – sendo contida pelo Sol) espalhar-se no espaço; pelo contrário, não poderia vazar muito, já que de outra forma o planeta esfriaria muito rápido e ele contém Vida há 3,8 bilhões de anos, apontando para grande estabilidade solar. Enfim, os vulcões não explodem com tanta freqüência assim, nem as placas se movimentam tanto, porque o calor não pode realmente sair. O maior mecanismo “rebentador” deve ser de fato o das flechas.

Vitória, segunda-feira, 08 de agosto de 2005.

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