quarta-feira, 25 de outubro de 2017


Os Grandes Projetos Brasileiros


 

                            Já vimos que os grandes futuros dependem de serem resolvidos grandes problemas, isto é, de haverem grandes aberturas em relação ao futuro com ampliação do espaço, das possibilidades, dos projetos de vida, dos sonhos, das expectativas do povo, do crescimento enfim.

                            Como disse Fernando Pessoa, tudo é grande quando a mente não é pequena (e vice-versa, tudo é pequeno quanto a mente não é grande). Precisamos então de grandes mentes, de grandes modelos, de infinitas aspirações ou esperanças.

                            GRANDES PROJETOS

·       DE GRANDES CONHECIMENTOS: de grandes magias/artes, de grandes teologias/religiões, de grandes filosofias/ideologias, de grandes ciências/técnicas e de grandes matemáticas; por exemplo, se não existirem na Ideologia grandes partidos, com grandes entusiasmos e grandes iniciativas, o país estará condenado à pequenez;

·       DE GRANDES PROFISSÕES: nos 6,5 mil modos de trabalhar realizar grandes transformações (internas) e grandes reformas (externas);

·       DE GRANDES CHAVES E BANDEIRAS DO MODELO;

·       DE GRANDES PESSOAMBIENTES (grandes PESSOAS: indivíduos, famílias, grupos e empresas; grandes AMBIENTES: cidades/municípios, estados, nações e mundos);

·       GRANDES TECNARTES: são 22 delas, digamos grandes projetos de arquitetura (como Juscelino imaginou);.

·       Outras grandezas imagináveis.

Enfim, se não há grandeza, se não se for além da dignidade atual tomada pelos ricos e médios-altos, trancado o mundo no passado, não haverá futuro; o povo não se lançará, não se projetará, não estará disposto a supertrabalhar para dilatar o depois. Não haverá frisson, não haverá alegria desmedida, arrojo, extrema mobilidade, pulsação acelerada, assomos do fazer, superatividade, vibração ambiente – como está havendo na China desde 1986, quando começaram a liberar as travas com o Caminho de Duas Vias. O país ficará manietado no que já foi conseguido, naquilo que está em poder das elites e das burguesias.

Então, deve haver uma combinação das elites populares ou futuristas que se lançam à abertura e do seu povo (porque existe um povo que é das elites passadistas) em favor do amanhã, sem castração do antes que em tal condição se colocaria como oposição. É preciso garantir que o ontem não será massacrado nem abolido, só que adquirirá novas roupagens num ritmo adequado de passagem.

Vitória, segunda-feira, 15 de agosto de 2005.

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