Os Grandes
Projetos Brasileiros
Já vimos que os
grandes futuros dependem de serem resolvidos grandes problemas, isto é, de
haverem grandes aberturas em relação ao futuro com ampliação do espaço, das
possibilidades, dos projetos de vida, dos sonhos, das expectativas do povo, do
crescimento enfim.
Como
disse Fernando Pessoa, tudo é grande quando a mente não é pequena (e
vice-versa, tudo é pequeno quanto a mente não é grande). Precisamos então de
grandes mentes, de grandes modelos, de infinitas aspirações ou esperanças.
GRANDES PROJETOS
· DE GRANDES CONHECIMENTOS: de grandes
magias/artes, de grandes teologias/religiões, de grandes filosofias/ideologias,
de grandes ciências/técnicas e de grandes matemáticas; por exemplo, se não
existirem na Ideologia grandes partidos, com grandes entusiasmos e grandes
iniciativas, o país estará condenado à pequenez;
· DE GRANDES PROFISSÕES: nos 6,5 mil modos
de trabalhar realizar grandes transformações (internas) e grandes reformas
(externas);
· DE GRANDES CHAVES E
BANDEIRAS DO MODELO;
· DE GRANDES PESSOAMBIENTES (grandes PESSOAS:
indivíduos, famílias, grupos e empresas; grandes AMBIENTES: cidades/municípios,
estados, nações e mundos);
· GRANDES TECNARTES: são 22 delas, digamos
grandes projetos de arquitetura (como Juscelino imaginou);.
· Outras grandezas
imagináveis.
Enfim, se não há grandeza, se não se for além da
dignidade atual tomada pelos ricos e médios-altos, trancado o mundo no passado,
não haverá futuro; o povo não se lançará, não se projetará, não estará disposto
a supertrabalhar para dilatar o depois. Não haverá frisson, não haverá alegria
desmedida, arrojo, extrema mobilidade, pulsação acelerada, assomos do fazer,
superatividade, vibração ambiente – como está havendo na China desde 1986,
quando começaram a liberar as travas com o Caminho de Duas Vias. O país ficará
manietado no que já foi conseguido, naquilo que está em poder das elites e das
burguesias.
Então, deve haver uma
combinação das elites populares ou futuristas que se lançam à abertura e do seu
povo (porque existe um povo que é das elites passadistas) em favor do amanhã,
sem castração do antes que em tal condição se colocaria como oposição. É
preciso garantir que o ontem não será massacrado nem abolido, só que adquirirá
novas roupagens num ritmo adequado de passagem.
Vitória,
segunda-feira, 15 de agosto de 2005.
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