terça-feira, 24 de outubro de 2017


Entrada e Morte

 

                            Como está no Livro 130 no artigo Vida Passagem Morte, devemos reinvestigar os elementos compreensivos da essênciexistência.

OLHANDO COM A REDE COGNATA (traduzindo as palavras fica algo de mais incompreensível ainda tudo isso do existir)

 
entrada/saída/inexistir/solto
 
 
 
 
 
Vida/decorrer
 
morto/nascido/existir/aprisionado
 
A indicação é que estamos entrando na vida e saindo de algum outro lugar, como se houvesse mesmo vida no além.
 
Deste lado repete, porque aqui a sugestão é que a morte é um outro tipo de nascimento para uma outra vida, também além.

Além disso, vimos no modelo que o futuro é geografia, espaço, povo, vida, soluções por encontrar, desejos não satisfeitos; o passado é história, tempo, elites, morte, soluções encontradas, desejos satisfeitos. Presente é passado-futuro, geo-história, povelites ou culturas ou nações, espaçotempo ou passagem, vida-morte, disputa por soluções, troca de desejos e assim por diante. Essa passagem é, portanto, uma briga entre a entrada e o outro lado, a morte, uma puxando de um lado e outra do lado contrário. Com a diferença de que para o decorrer dos entendimentos do modelo a morte está à esquerda, no passado: cada dia que vem pela frente a morte foi derrotada e a não-morte, que chamamos vida ou decorrer, ganhou a batalha.

O presente é uma disputa entre a vida que está na frente ou futuro e a morte que está atrás ou no passado; mas só sob o ponto de vista de quem aqui está, porquanto para o Além seria o contrário, pois aqui seria a verdadeira morte para “eles” lá, onde quer que seja, o que corroboraria as visões religiosas. Não é esquisito demais?

Vitória, agosto de 2005.

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