Reconstrutores 3DRV
de Fotografias
No livro já citado
de Alan Axelrod, Ciência a Jato, p.
289 ele fala de “1947. Dennis Gabor lança as bases teóricas para o
desenvolvimento da holografia”, e diz logo abaixo: “A fotografia é um meio
bidimensional (...)”. Lembrei-me de uma das idéias, que seria a de através de
um programa métrico (que depois vi semelhante no filme Uma Saída de Mestre, 2003: Após ser traído pelo seu ex-sócio, um gênio do
crime passa a arquitetar um plano para reaver um cofre repleto de ouro roubado.
Dirigido por F. Gary Gray e com Mark Wahlberg, Charlize Theron, Edward Norton,
Donald Sutherland, Seth Green e Jason Statham no elenco, onde um programa mede as distâncias
nos cenários) através do qual seriam medidos os tamanhos de todos os objetos,
desde que soubéssemos estabelecer um metro.
Aqui deveríamos
pensar em, através da fotografia, que é plana, restabelecer o espaço.
UM ESQUEMA
Real
↓
|
←mente
|
Fotografia →
|
↑
Olho
|
O real é projetado
como plano no papel da fotografia, de onde o olho o tira como tridimensional
novamente: nós reconhecemos no papel plano a realidade captada. No modo
tradicional de ver as coisas, antes do modelo, pensávamos no olho como
meramente instrumental, quando claramente despontou no modelo que ele é externinterno,
quer dizer, há um olho-externo, aparelho, máquina e há um olho-interno, mente
decifradora, programa, no conjunto um programáquina. A mente RECUPERA a realidade;
se ela pode fazer isso, sendo um programa da Natureza, nós também podemos
fazer, artificializando um jeito através de um algoritmo.
Podemos retirar da
fotografia a realidade plena.
Antes não podíamos,
agora podemos, porque temos ordenadores ultra-rápidos que podem realizar
milhares de medições e comparações em micro-segundos. Os programáquinas podem
fazer isso por nós, desde que os programas sejam construídos. Hoje existem
excelentes programadores e programas de fazer programas. É daqui para ali,
penso, embora eu não saiba como fazer.
Na mesma página
citada Axelrod diz: “(...) que a fotografia poderia tornar-se tridimensional”, referindo-se
à holografia, o que serve para a fotografia comum. Se um único objeto da época
puder ser medido tudo na fotografia pode assumir as dimensões mais próximas do
real.
HÁ AÍ UMA REALIDADE QUE PODEMOS RECUPERAR
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Talvez
depois se possa projetar muito rápido em fumaça.
Vitória,
quinta-feira, 19 de maio de 2005.
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