Psicologia da SCTE
A SCTE (sala,
cadeiras, telão do ensinaprendizado) não é apenas máquina (o conjunto
físico-químico) ou programa (a informática-física), é também Psicologia (as
figuras ou psicanálises ali presentes, os objetivos ou psico-sínteses de todos
e cada um, as produções ou economias dos estudantes, dos professores e dos pais
e mães, as organizações ou sociologias escolares e dos governempresas
interessados no processo de ensinaprendizado, os espaçotempos ou geo-histórias
de primeiro a quinto mundo que encomendaram o processo, quer dizer, a interação
professor-aluno) geral, isto é, dentro da sala é como se dezenas de flechas (30
alunos e o professor, mais o apoio remoto) estivessem trovejando o processo de
E/A.
Isso está longe de
ser fácil.
Pois os alunos
conversam, é da humanidade falar sempre.
Os alunos sentem
outras curiosidades.
Isso vem rolando há
muito tempo, não é nada fácil ensinar e muito menos aprender; toda uma
pedagogia utilíssima e muito complexa (e insuficiente) foi montada para
responder aos apelos multíplices que se cruzam no ESPAÇOTEMPO PSICOLÓGICO.
Acolá estão as expectativas da coletividade, as carências dela contrárias ao
sustentar tão dispendioso processo de E/A e tudo isso que se pode pensar.
Além disso, como já
vimos, é preciso indagar dos elementos (ar, água, terra/solo – o piso e as
paredes da sala – e no fogo/energia) da SCTE. Não podem existir janelas, porque
isso distrairia; nem sons externos que desloquem as mentes do foco; nem
movimentos inesperados do ar; nem isso nem aquilo que atrapalhe.
E, ademais, é
preciso que a aula em si seja atrativa, o que quer dizer todo um treinamento
novo para os professores, toda uma PREPARAÇÃO PEDAGÓGICA nova que leve em conta
vários elementos recentes e diferentes. Como é coisa nova a SCTE demandará
psicologia nova.
Vitória,
quinta-feira, 19 de maio de 2005.
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