terça-feira, 26 de setembro de 2017


Psicologia da SCTE

 

                            A SCTE (sala, cadeiras, telão do ensinaprendizado) não é apenas máquina (o conjunto físico-químico) ou programa (a informática-física), é também Psicologia (as figuras ou psicanálises ali presentes, os objetivos ou psico-sínteses de todos e cada um, as produções ou economias dos estudantes, dos professores e dos pais e mães, as organizações ou sociologias escolares e dos governempresas interessados no processo de ensinaprendizado, os espaçotempos ou geo-histórias de primeiro a quinto mundo que encomendaram o processo, quer dizer, a interação professor-aluno) geral, isto é, dentro da sala é como se dezenas de flechas (30 alunos e o professor, mais o apoio remoto) estivessem trovejando o processo de E/A.

                            Isso está longe de ser fácil.

                            Pois os alunos conversam, é da humanidade falar sempre.

                            Os alunos sentem outras curiosidades.

                            Isso vem rolando há muito tempo, não é nada fácil ensinar e muito menos aprender; toda uma pedagogia utilíssima e muito complexa (e insuficiente) foi montada para responder aos apelos multíplices que se cruzam no ESPAÇOTEMPO PSICOLÓGICO. Acolá estão as expectativas da coletividade, as carências dela contrárias ao sustentar tão dispendioso processo de E/A e tudo isso que se pode pensar.

                            Além disso, como já vimos, é preciso indagar dos elementos (ar, água, terra/solo – o piso e as paredes da sala – e no fogo/energia) da SCTE. Não podem existir janelas, porque isso distrairia; nem sons externos que desloquem as mentes do foco; nem movimentos inesperados do ar; nem isso nem aquilo que atrapalhe.

                            E, ademais, é preciso que a aula em si seja atrativa, o que quer dizer todo um treinamento novo para os professores, toda uma PREPARAÇÃO PEDAGÓGICA nova que leve em conta vários elementos recentes e diferentes. Como é coisa nova a SCTE demandará psicologia nova.

                            Vitória, quinta-feira, 19 de maio de 2005.

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