quarta-feira, 20 de setembro de 2017


O Povo de Mário de Andrade

 

                            No livro citado de Perini, Sofrendo a Gramática, ele fala de como Mário de Andrade pretendia lançar uma Gramatiquinha da Fala Brasileira (que passou anos escrevendo). Tivesse levado avante seu projeto e publicado talvez as elites daqui tivessem sido capazes de pensar o povo e pensar no povo com 90 anos de adiantamento.

                            Mais recentemente ela foi por fim lançada, muito depois de sua morte em 1945. Vê-se que ele amava o povo brasileiro muito mais que as restantes elites. Foram nove décadas perdidas (a completar em 2012 da semana de 22; não sei de quando são os manuscritos da GFB). Nem todas as elites eram tolas ou desapaixonadas do povo, como bem mostrou o Mário de Andrade. Uma pena que não tivesse sido publicada em vida, porque ele poderia ter empenhado seu carisma e sua atividade nisso.

                            Vitória, quarta-feira, 04 de maio de 2005.

                           

MÁRIO DE ANDRADE (meio-de-vida em 1919, pouco antes da Semana de 22)

Andrade, Mário de (1893-1945), poeta, romancista, ensaísta (ver Ensaio) e musicólogo brasileiro, um dos criadores do movimento modernista no Brasil (ver Modernismo), cuja influência chegou até os nossos dias. Microsoft ® Encarta ® Encyclopedia 2002. © 1993-2001 Microsoft Corporation. Todos os direitos reservados.

                            TEXTOS

Mário de Andrade
Mário Raul de Morais Andrade
São Paulo, SP, 9 de outubro de 1893 † São Paulo, SP, 25 de fevereiro de 1945. Poeta, romancista, musicista, crítico de artes e letras e folclorista. Formou-se no Conservatório Dramático e Musical de São Paulo (1917). Foi um dos líderes do movimento modernista no Brasil.
Coragem de escrever brasileiro
Como hoje o assunto da invasão das palavras
estrangeiras volta a ser discutido, talvez valha a pena
evocar a lição de Mário de Andrade e seu esforço
de criação de uma expressão literária nacional
A GRAMATIQUINHA DE MÁRIO DE ANDRADE
Edith Pimentel Pinto
Design da capa | Luis Díaz
ISBN 85 2350 015 4 | 464 páginas | R$ 25.00
"Não se trata dum livro técnico nem pra técnicos. (...) Assim fica entendido que isto não é uma obra científica. É ainda e sempre uma obra de ficção organizada pelo amor que consagro à Humanidade e nascida da comoção fortíssima que sempre faz nascer em mim a vida das palavras." Mário de Andrade

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