O Povo de Mário de
Andrade
No livro citado de
Perini, Sofrendo a Gramática, ele
fala de como Mário de Andrade pretendia lançar uma Gramatiquinha da Fala Brasileira (que passou anos escrevendo).
Tivesse levado avante seu projeto e publicado talvez as elites daqui tivessem
sido capazes de pensar o povo e pensar no povo com 90 anos de adiantamento.
Mais recentemente
ela foi por fim lançada, muito depois de sua morte em 1945. Vê-se que ele amava
o povo brasileiro muito mais que as restantes elites. Foram nove décadas
perdidas (a completar em 2012 da semana de 22; não sei de quando são os
manuscritos da GFB). Nem todas as elites eram tolas ou desapaixonadas do povo,
como bem mostrou o Mário de Andrade. Uma pena que não tivesse sido publicada em
vida, porque ele poderia ter empenhado seu carisma e sua atividade nisso.
Vitória,
quarta-feira, 04 de maio de 2005.
MÁRIO
DE ANDRADE
(meio-de-vida em 1919, pouco antes da Semana de 22)
Andrade, Mário de
(1893-1945), poeta, romancista, ensaísta (ver Ensaio) e musicólogo
brasileiro, um dos criadores do movimento modernista no Brasil (ver Modernismo),
cuja influência chegou até os nossos dias. Microsoft ® Encarta ® Encyclopedia
2002. © 1993-2001 Microsoft Corporation. Todos os direitos reservados.
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TEXTOS
Mário
de Andrade
Mário Raul
de Morais Andrade
São Paulo, SP, 9 de outubro de 1893 † São Paulo, SP, 25 de fevereiro de 1945. Poeta, romancista, musicista, crítico de artes e letras e folclorista. Formou-se no Conservatório Dramático e Musical de São Paulo (1917). Foi um dos líderes do movimento modernista no Brasil. |
Coragem de escrever brasileiro
Como hoje o assunto da invasão das
palavras
estrangeiras volta a ser discutido, talvez valha a pena evocar a lição de Mário de Andrade e seu esforço de criação de uma expressão literária nacional |
A GRAMATIQUINHA DE MÁRIO DE ANDRADE
Edith Pimentel Pinto Design da capa | Luis Díaz ISBN 85 2350 015 4 | 464 páginas | R$ 25.00 "Não se trata dum livro técnico nem pra técnicos. (...) Assim fica entendido que isto não é uma obra científica. É ainda e sempre uma obra de ficção organizada pelo amor que consagro à Humanidade e nascida da comoção fortíssima que sempre faz nascer em mim a vida das palavras." Mário de Andrade |
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