sábado, 23 de setembro de 2017


O Modelo dos Números e os Sons das Esferas

 

                            No livro já citado de Paul Strathern, Pitágoras e Seu Teorema (em 90 minutos), Rio de Janeiro, Jorge Zahar, 1998, em várias passagens ele fala de Pitágoras e de sua propalada (e inaudível) “música das esferas”, que podemos traduzir na Rede Cognata de vários modos, inclusive MODELO DOS NÚMEROS = ESTUDO DOS NÚMEROS (contemporaneamente seriam cálculo numérico e teoria dos números) = MOLDE DAS ESFERAS = MODELO DAS MÃOS e assim por diante.

                            Fala igualmente da “harmonia das esferas” = SONS DAS ESFERAS = SONS DOS NÚMEROS = HARMONIA DAS MÃES = HARMONIA DOS NÚMEROS = SONS DAS MÃES e por aí afora.

                            Não parece nada tolo um modelo dos números, nem muito menos harmonia baseada em números, porque de fato parece cada vez mais que a música é composta de somas de frações equivalentes a somas de notas e somas de sons físicos, para além das correspondentes equações eletromagnéticas, como venho pensando.

                            Na página 51, em especial, Strathern fala de “harmonia matemática última do universo” = SOMA ESQUEMÁTICA COMUM DE ENERGIAS = SUPOSIÇÃO MATEMÁTICA ÚLTIMA DE ENERGIAS. E mais adiante: “a natureza harmoniosa dos sólidos regulares” = A NATUREZA SONORA DOS SÓLIDOS TODOS“ = A MODELAÇÃO SONORA DOS PÊNDULOS REGULARES (o que quer que isso signifique) e outras. De modo algum parece bobeira. Há algo aí que está para além da tecnociência atual.

                            Parece que esferas e números são as mesmas coisas e que delas e deles saem sons, ou são compostos de sons, assim como também que tudo pode ser reduzido a um modelo ou molde delas e deles. Não seria uma surpresa danada depois de dois mil e quinhentos anos de negação de Pitágoras encontrar justificação T/C e matemática para ele?

                            Vitória, quinta-feira, 05 de maio de 2005.

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